Emma Zunz Entre lo que se dice y lo que se muestra

ethos y lo insólito en la transposición del cuento al cortometraje

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2025i35p199-217

Palabras clave:

Literatura argentina, Adaptación cinematográfica, Ethos, Ambigüedad moral, Narrativas de lo insólito

Resumen

Este artículo compara la construcción del ethos de Emma Zunz en el cuento de Jorge Luis Borges y en su adaptación cinematográfica de 2013. Basado en categorías del Análisis del Discurso Francés y en aportes de Amossy (2013), Maingueneau (2005a, 2005b, 2008a, 2008b) y Pêcheux (1997), examina los efectos de sentido generados en los lenguajes literario y fílmico, considerando cómo se configura y resignifica la imagen discursiva de la protagonista. La reflexión destaca elementos insólitos como la inversión moral, la manipulación del silencio y la tensión entre verdad y mentira, que alteran convenciones éticas y sociales. Al final, se argumenta que el ambiguo ethos de Emma Zunz actúa como estructura simbólica de una poética de lo insólito que prolonga tensiones éticas propias de la narrativa moderna y las resignifica en códigos contemporáneos, cuestionando expectativas de justicia, identidad y verosimilitud en relatos que cruzan literatura y cine.

Biografía del autor/a

Sandrielle Vitória Barreto Pessoa, Universidade Federal de Roraima - UFRR

Mestre em Educação, pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Roraima (2024)). Graduada em Letras - Espanhol e Literatura Hispânica pelo Instituto Federal de Roraima (2018). Atualmente é professora efetiva da Escola Estadual Ana Libória. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: interação, interculturalidade, decolonialidade e práxis. Vice-líder do grupo de pesquisa Fronteiras e Alteridades, liderado Prof. Dr João Paulino da Silva Neto. Aprovada com honra pela dissertação "práxis intercultural e decolonial entre estudantes brasileiros e venezuelanos no ensino médio".

Citas

AMOSSY, R. Imagens de si no discurso: a construção do ethos. Trad. Dílson Ferreira da Cruz, Fabiana Komesu e Sírio Possenti. São Paulo: Contexto, 2013.

ARISTÓTELES. Retórica. Trad. Marcelo Silvano Madeira. São Paulo: Rideel, 2007.

BORGES, J. L. Obras Completas (1923 – 1972) de Jorge Luis Borges. 14. ed. Emecé, Buenos Aires, 1984.

CANDIDO, A. Literatura e Sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006.

CARVALHO. F. C. Interdiscurso, cenas de enunciação e ethos discursivo em canções de Ataulfo Alves. 2010, 127f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória. Disponível em: https://dspace4.ufes.br/bitstreams/5f416513-d726-48db-8488-f368c46776e5/download. Acesso em: 12 dez. 2025.

CHARAUDEAU, P. Uma teoria dos sujeitos da linguagem. In: MARI, H. et al. Análises do discurso: fundamentos e práticas. Belo Horizonte: Núcleo de Análise do Discurso, FALE/UFMG, 2001.

CÓL, R. M. Análise do discurso fílmico pela lente foucaultiana: uma arqueogenealogia da homossexualidade em filmes do cinema brasileiro. 2018, 117f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa), Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2018. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/entities/publication/1b149f10-1170-4422-bc00-7e4bda7f6d12. Acesso em: 12 dez. 2025.

CORTÁZAR, J. Valise de cronópio. Trad. Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2008.

MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. Trad. Sírio Possenti. Curitiba: Criar, 2005a.

MAINGUENEAU, D. Ethos, cenografia, incorporação. In: AMOSSY, R. (org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos. Trad. Dílson Ferreira da Cruz, Fabiana Komesu e Sírio Possenti. São Paulo: Contexto, 2005b, p. 69-92.

MAINGUENEAU, D. A propósito do ethos. In: MOTTA, A. R.; SALGADO, L. (org.) Ethos discursivo. São Paulo: Contexto, 2008a, p. 11-29.

MAINGUENEAU, D. Cenas da enunciação. Organização: Sírio Possenti, Maria Cecília Péres Souza-e-Silva. SP: Parábolas Editorial, 2008b.

MAINGUENEAU, D. O discurso literário. Trad. Adail Sobral. São Paulo: Contexto, 2012.

MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. 6. ed. Trad. Cecília P. de Souza-e-Silva, Décio Rocha. São Paulo: Cortez, 2013.

MELLO, R. A. Flaubert, madame Bovary e Emma Bovary: ecos de ethos. 2012, 180 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/items/d5e6c773-a15b-4a60-9a2f-09ca213922e2. Acesso em: 12 dez. 2025.

PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi et al. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997.

PIMENTEL, M. R. O insólito como categoria narrativa. São Paulo: Editora Perspectiva, 2008.

PROENÇA FILHO, D. A linguagem literária. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007.

ROAS, D. Teoría de lo insólito. Madrid: Ediciones Páginas de Espuma, 2011.

ROAS, D. Literatura fantástica: La literatura de lo imposible. Madrid: Ediciones Páginas de Espuma, 2014.

TODOROV, T. Introdução à literatura fantástica. Trad. Maria Clara Correa Castello. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 1970.

Publicado

2025-12-17

Cómo citar

Pessoa, S. V. B. (2025). Emma Zunz Entre lo que se dice y lo que se muestra: ethos y lo insólito en la transposición del cuento al cortometraje. FronteiraZ. Revista Del Programa De Estudios Posgrado En Literatura Y Crítica Literaria, (35), 199–217. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2025i35p199-217