O corpo feminino como intertexto moral do feminicídio
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-4373.2021i26p150-164Palavras-chave:
Literatura brasileira, Lygia Fagundes Telles, Patrícia Melo, Violência sexual, Corpo femininoResumo
Este artigo apresenta uma proposta comparatista entre o corpo feminino assassinado e os códigos morais da sociedade patriarcal no conto “Dolly” (1995), de Lygia Fagundes Telles, e no romance Mulheres empilhadas, de Patrícia Melo (2019). Articulamos uma abordagem interdisciplinar para a confecção do corpo feminino suplicado como um intertexto moral hegemônico. Essa estratégia está relacionada ao questionamento do aniquilamento feminino. Metodologicamente, desenvolve-se a construção do conceito de corpo suplicado como intertexto moral a partir do debate proposto por Michel Foucault, Tiphaine Samoyault, Elódia Xavier e Lia Zanotta Machado. Nessas obras, o corpo da mulher está representado por meio de uma perversa normatização de gênero, respaldada pelo suplício da vítima e reforçada por meio de intertextos jornalísticos paralelamente enxertados ao texto ficcional.Downloads
Metrics
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.