Isso não é um palhaço!
Joker (2019), o artista sob a sombra do morcego
Mots-clés :
Joker, Cinema, Foucault, narrativa, políticaRésumé
O presente artigo tem como objetivo apresentar uma leitura de Joker (2019) de Todd Philips como uma proposta de desconstrução de uma história hegemônica. Com um arcabouço conceitual fundamentado em algumas obras de Michel Foucault, procuramos uma compreensão de diversos mecanismos de poder na instauração de uma identificação da vilania enquanto visão maniqueísta da complexidade sociopolítica e econômica da fictícia Gotham City. Assim, essa investigação irá adentrar alguns debates sobre as condições de possibilidade de construção de verdades dentro de narrativas clássicas. Esse trabalho busca, não somente, uma análise do protagonista do filme, mas também sua utilização como objeto de estudo que sirva como demonstração de algumas abordagens teóricas que apresentam um questionamento de determinadas estruturas dominantes.
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