A nova pandemia e as velhas relações coloniais, patriarcais e racistas do capitalismo brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v24i45.53009

Palavras-chave:

pandemia, colonialismo, racismo, capitalismo, violência patriarcal.

Resumo

Apresentamos algumas indagações acerca da desigualdade social, racial e de gênero que a pandemia do novo coronavirus não permite escamotear. A pergunta que orienta este artigo é: em que medida a atual crise pandêmica se atrela à caraterística particular da formação social brasileira engendrada a partir, e em função, do colonialismo e de suas relações sociais de produção pautadas pela imbricação de gênero, raça e classe? Seguimos algumas pistas deixadas por Frantz Fanon e Lélia Gonzáles para examinarmos o desenvolvimento do capitalismo brasileiro, que não mediu esforços para manter uma matriz econômica colonial, ao mesmo tempo em que assegurou a existência tanto do racismo e preservou a violência patriarcal, especialmente contra as mulheres negras.

Biografia do Autor

Deivison Mendes Faustino, Universidade Federal de São Paulo

Doutor em Sociologia. Docente da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista; onde é co-coordenador do Núcleo de Estudos Reflexos de Palmares. Santos-SP, Brasil.

Renata Gonçalves, Universidade Federal de São Paulo

Doutora em Ciências Sociais. Docente da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista; onde é co-coordenadora do Núcleo de Estudos Reflexos de Palmares. Santos-SP, Brasil.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Faustino, D. M., & Gonçalves, R. (2020). A nova pandemia e as velhas relações coloniais, patriarcais e racistas do capitalismo brasileiro. Lutas Sociais, 24(45), 275–289. https://doi.org/10.23925/ls.v24i45.53009

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