A Teoria da Atividade como referencial teórico em pesquisas de ensino de conteúdos acadêmicos no contexto escolar inclusivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2238-8044.2022v11i2p64-77

Palavras-chave:

Teoria da Atividade, Teoria, Pesquisa, Ensino, Inclusão

Resumo

Na busca de maior aprofundamento da compreensão da Teoria da Atividade, o objetivo do presente artigo é apresentar como essa teoria tem orientado as pesquisas que investigam o ensino de conteúdos acadêmicos em contexto escolar inclusivo. Os trabalhos selecionados, para compor nosso referencial bibliográfico, revelam a Teoria da Atividade como um referencial teórico e metodológico, orientador para a coleta e tratamento dos dados e para a fundamentação dos conhecimentos produzidos a partir dos resultados das investigações. Concluímos que a Teoria da Atividade ainda é pouco explorada em trabalhos que se ocupam em investigar o ensino de conteúdos acadêmicos no contexto escolar inclusivo, apesar de fornecer elementos que permitem responder a questões que emergem deste cenário de grandes desafios para a comunidade científica.

Biografia do Autor

SOFIA SEIXAS TAKINAGA, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutoranda, mestra em Educação Matemática e graduada em Matemática Licenciatura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Desenvolveu pesquisa, nível mestrado acadêmico, no âmbito do Projeto de Pesquisa Desafios para a Educação Inclusiva: Pensando a formação de professores sobre os processos de domínio da matemática nas séries iniciais da Educação Básica, aprovado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no edital de número 38/2010, coordenado pela Professora Dra. Ana Lúcia Manrique, sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática por alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Em 2012 participou do Projeto de Iniciação Científica versando conhecimentos sobre os Números Reais relacionados à natureza dos objetos matemáticos, assim como os debates acerca da História e Filosofia da Matemática.

ANA LÚCIA MANRIQUE, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Possui graduação em Matemática pela Universidade de São Paulo (1987), mestrado em Ensino de Matemática (1994), doutorado em Educação (Psicologia da Educação) (2003) e Livre Docente (2022), todos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Pos-Doutorado no Programa de Pós-graduação em Educação da PUC/RJ (Pós-Doc Júnior CNPq) (2008). Pesquisadora Produtividade em Pesquisa do CNPq (2016-2018) e (2019-2021) e (2022-2024). Participou do Comitê Científico da SBEM-SP (2014-2017) e (2020-2023). É professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente, é Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da PUC-SP (2020-2022) e (2022-2023). Atuou como pesquisadora no projeto aprovado no edital dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia do MCT/CNPq/FNDCT/CAPES/FAPEMIG/FAPERJ/FAPESP. Coordenou projeto aprovado no Observatório da Educação, edital 2010 e participou como pesquisadora do projeto aprovado no Observatório da Educação, Capes, edital 2008 e 2012. Coordenou projeto aprovado no edital 44/2014 do Programa de Apoio à Formação de Profissionais no campo das Competências Socioemocionais. Coordenou localmente projeto aprovado no edital 59/2014 no Programa Tecnologia Assistiva no Brasil e Estudos sobre Deficiência, projeto em rede entre UFRJ, PUC/SP e UNIVAP. Pesquisa sobre os seguintes temas: Formação de professores que ensinam matemática, Formadores de professores, Saberes docente, Trabalho docente, Mapas conceituais, Cálculo Diferencial e Integral, Educação Matemática Inclusiva.

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Publicado

2022-10-28

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Artigos