A atuação do psicólogo no SUAS
considerações da realidade vivenciada na cidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2024v33i2p253-273Palavras-chave:
Psicologia, Psicologia e SUAS, Psicologia e Políticas PúblicasResumo
O presente artigo visa discutir algumas posições ligadas a atuação do psicólogo no sistema único de assistência social (SUAS) da cidade de São Paulo, realidade essa que passa necessariamente pelas organizações não governamentais (ONGs). Logo, a atuação do psicólogo na política pública de assistência na cidade é indireta, sendo que tanto o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) quanto o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) figuram como agentes fiscalizadores entre o termo de colaboração assinado entre poder público e essas organizações. Diante dessa realidade, algumas reflexões precisam ser consideradas: a atuação dos psicólogos frente ao empregador, salário e carga horária, a questão teórica. É lançada ainda uma reflexão sobre a identidade do psicólogo dessa política, aqui denominado de psicólogo socioassistencial. Como conclusão, ao falarmos de psicologia no SUAS, se faz necessário elencar tais pontos. Não parece adequado, ao menos na realidade da cidade de São Paulo, analisarmos a ação do psicólogo sem ponderar essas questões que são pertinentes a sua atuação.
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