Doble Jornada en el imaginario de universitarias según la Psicología Psicoanalítica Concreta
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2021v30i2p261-282Palabras clave:
mujeres, trabajo de mujeres, imaginario colectivo, psicoanálisis-metodologíaResumen
Se considera que la acumulación de actividades profesionales y tareas domésticas es una carga para las mujeres, causando sufrimiento emocional. El objetivo es investigar el imaginario colectivo de estudiantes universitarias en la doble jornada laboral femenina desde la perspectiva de la psicología psicoanalítica concreta. Organizado como una investigación cualitativa utilizando el método psicoanalítico, es articulado en una entrevista psicológica colectiva, mediada por el uso del Procedimiento de Dibujo-Historia con Tema. La consideración psicoanalítica permitió la interpretación de un campo afectivo-emocional, “Mi dinero, mi comodidad y mi diversión”. La prevalencia de este campo no deja espacio para valorar otros proyectos de vida, como participar en un trabajo profesional personal y/o socialmente significativo y formar una familia. Consecuentemente, afirmamos que las participantes imaginan poder escapar de la doble jornada laboral evitando la dependencia financiera, uno de los medios más importantes de opresión femenina, y cultivando posiciones destinadas a satisfacer sus propias necesidades.
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