El papel del CAPS I en la vida de sus usuarios
un estudio basado en itinerarios terapéuticos
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2023v32i2p368-394Palabras clave:
Intervención de crisis, servicios de salud mental, hospitalización psiquiátrica, Reforma Psiquiátrica, Red de Atención PsicosocialResumen
Este artículo buscó comprender, a partir del itinerario terapéutico de las personas en distrés psicológico y las dadas de alta de hospitalización psiquiátrica, la inserción del centro de atención psicosocial como equipamiento de atención en sus trayectorias. Se trata de un estudio inspirado en la Epistemología Cualitativa de González Rey, en el que se realizaron entrevistas a seis personas, de 27 a 52 años, en tratamiento en un Centro de Atención Psicosocial tipo 1 y para el análisis del material transcrito, procedimientos inspirados por el concepto de indicadores de González Rey y el análisis de contenido temático. En este artículo se discutirán dos categorías: (1) “Está presente el asilo” y (2) ¿“CAPS: espacio de convivencia y sustituto de la vida social?”. Los indicadores señalaron que la hospitalización psiquiátrica fue un recurso utilizado después de la inserción en CAPS, que se destaca más como un lugar de socialización que para producir autonomía y desinstitucionalización. En el curso de los usuarios, los ingresos se realizaron en hospitales generales, hospitales especializados y comunidades terapéuticas. Los servicios de atención primaria no aparecen como un punto de atención en salud mental, los servicios de emergencia están presentes en la atención de crisis, dando al CAPS los contornos de un servicio de convivencia y no de atención en crisis.
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