“No estaba preparada”
un estudio cualitativo sobre la crianza en madres de bebés prematuros
DOI:
https://doi.org/10.23925/2594-3871.2024v33i2p399-424Palabras clave:
parto prematuro, psicoanálisis, maternidadResumen
La llegada de un bebé prematuro puede generar problemas en la relación madre-bebé, debido a la frecuente necesidad de hospitalización del niño y, consecuentemente, la separación de la madre. Frente a este contexto, el objetivo fue, a través de una investigación cualitativa de orientación psicoanalítica, identificar los aspectos involucrados en el proceso inicial de construcción de la paternidad de madres de bebés prematuros. Se entrevistaron cuatro madres de bebés con edad gestacional menor de 37 semanas. Los datos se analizaron mediante categorización apriorística, con categorías referidas al descubrimiento y los sentimientos presentes durante el embarazo y la experiencia del duelo por el nacimiento idealizado, el tamaño del bebé real, los sentimientos despertados por ser madre de un bebé prematuro durante el parto y las primeras horas de vida del bebé, la relación de la madre con el personal del hospital y el papel del padre ante la prematuridad. Se espera que los resultados puedan contribuir al desarrollo de intervenciones con el público en cuestión, buscando promover la salud mental del niño, la madre y la familia de manera más amplia.
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