Representar o irrepresentável e formular o informulável: o mito em trânsito nos labirintos da literatura e da teologia

Autores

  • Rogério Gonçalves de Carvalho FTML - Faculdade de Teologia Metodista Livre IEC - Instituto de Estudos Contemporâneos

DOI:

https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v21p230-261

Palavras-chave:

Mito, teologia e literatura, mythohermenêutica

Resumo

Ambas, teologia e literatura se prendem em um fundo existencial onde experiências e vivências comandam o discurso, mas, mesmo que não queiramos, a tendência do discurso é eufemizar as experiências e vivências. Isso significa que o indizível, uma vez dito, perde sua força. Não obstante, embora o discurso seja uma das únicas formas de representar nossas experiências e vivências, o mito parece ser o fundo ancestral que fundamenta, sustenta e posiciona o discurso no mundo, na realidade, seja para a literatura, para a teologia ou qualquer outra forma de saber.

Resumidamente, compelimos realizar uma jornada, quase um passeio, ao lugar do mito no discurso, compreendendo sua natureza fugidia e, em seguida, nos meandros dos labirintos da teologia e da literatura. Jornada que fará com que esbarremos em algumas placas que parecem nos indicar que o mito é uma boa estratégia do discurso para representar o irrepresentável e formular o informulável.

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Publicado

2020-10-10

Como Citar

de Carvalho, R. G. (2020). Representar o irrepresentável e formular o informulável: o mito em trânsito nos labirintos da literatura e da teologia. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 10(21), 230–261. https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v21p230-261

Edição

Seção

Dossiê: Invisível e Indizível