Variantes del problema entre poesía y teología en Giovanni Boccaccio
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2024.63805Palavras-chave:
genealogía, poesía, filosofía, teología, poieisResumo
Este artigo analisa as variantes do problema abordado por Giovanni Boccaccio (1313-1375) em sua obra A Genealogia dos Deuses Pagãos (1360), especificamente nos dois últimos livros, XIV e XV, nos quais se concentram as referências ao problema da poesia e da teologia. Desde a síntese entre o pensamento grego e o cristão, chamada por Werner Jaeger de "teologia" filosófica que produziu uma reinterpretação das tradições pagãs ou cristãs nas religiões da Antiguidade tardia, até a Florença medieval, em meio a uma preeminência da mitologia cristã, onde a poesia é defendida enquanto ocorre uma renovação cultural que coloca em crise os limites entre poesia e filosofia. A Genealogia tem como base de sua defesa a sentença de Cícero (que tanto Petrarca quanto Boccaccio apresentam como a teoria com a qual o Renascimento começará), segundo a qual a poesia é de inspiração sobrenatural, em oposição à arte, que é uma técnica, e levanta a possibilidade de recuperar poetas como Homero para o cristianismo, como a filosofia escolástica faria com Aristóteles, partindo de um argumento filológico que Boccaccio usa para definir que a raiz etimológica da poesia é grega e não latina.
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