Marcas da resiliência: A Teologia Feminista da libertação em diálogo com a literatura de Cora Coralina.
DOI:
https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v6n11p152-173Abstract
Cora Coralina foi autora goiana cujaobra reflete sua espiritualidade, sualeitura de mundo e de si mesma.Em seus poemas abordou temas diversificados como a natureza, a religiosidade, a solidão, as lutas (da mulher, do judeu, do agricultor, etc), entre outros temas que podem dialogar com o pensamento da teologia Feminista da Libertação, e tal aspecto é o que objetiva esta pesquisa. A Teologia Feminista, com raízes na Teologia da Libertação, é resultado das reflexões e afirmações de teólogas e estudiosas de diversas áreas acadêmicas, por conseguinte, há uma multiplicidade em suas produções, que aparecem de acordo com determinados contextos e objetivos. Mulheres de diversos pontos do mundo influenciadas pelo feminismo, movidas pela inquietação gerada da observância na referência a Deus como ser unicamente masculino, e da opressão das minorias(entre as quais as mulheres atingem o maior grau), unem-se em pensamento e ações, e eis que surge a teologia Feminista na América Latina e no Brasil nos anos de 1970. Partindo dessa enunciação, em que medida esses dois campos - Teologia feminista da libertação e a literatura de Cora Coralina - que buscam a valorização da mulher em um mundo que permanece patriarcal e androcêntrico, se correlacionam? A união dessas duas ciências para discutir e refletir temas sobre as experiências concretas da vida de homens e mulheres, compreender suas relações entre si e entre toda a amplitude da natureza, torna-se relevante, primordialmente quando o objetivo é a motivação para caminhos que os levam a ações de solidariedade e fraternidade.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2016 Teoliteraria - Journal of Literatures and Theologies (On Line) ISSN 2236-9937
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
TeoLiteraria – Journal of Literatures and Theologies owns the copyright of all published material. The whole reproduction of the articles of this Journal in other publications or for any other purpose, by any means, requires a written permission of the editor of this journal. Partial reproductions of articles (abstracts, more than 500 words text, tables, figures and other illustrations) must have a permission written by the publisher and the authors.