Uma Reflexão acerca da fé no imaginário religioso popular brasileiro a partir da música “Se eu quiser falar com Deus” de Gilberto Gil
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v23p461-472Abstract
Resumo
O presente artigo busca refletir a fé com as riquezas do imaginário religioso brasileiro a partir da música, um de suas maiores expressões culturais na forma de construções poéticas. Através das músicas revelam-se as crenças e a religiosidade do Brasil neste caso especificamente a partir da música: “Se eu quiser falar com Deus” de Gilberto Gil. Considerando a riqueza imaginária com que se serve a religiosidade brasileira, observa-se que a música popular brasileira, se serve de toda esta riqueza em grande escala, dialogando com toda uma riqueza disponível a fim de se aproximar e falar de perto com a sociedade. Assim, o artista se faz humano e crente, ser comum, e ao mesmo tempo se vê no popular revelando-o como tal. Busca-se neste, refletir tal processo e, lendo a obra do compositor e cantor Gilberto Gil, sondar este imaginário religioso.
References
ANTONIAZZI, Pe. Alberto. As Religiões no Brasil segundo o Censo de 2000. REVER – Revista de Estudos da Religião, n. 2, 2003. p. 75-80.
BACZKO, Bronislaw. A Imaginação Social. Enciclopédia EINAUDI. vol. 5. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1985.
BARROS, Manuel de Souza. Arte, Folclore, Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Sacerdotes de viola: Os Rituais Religiosos do Catolicismo Popular em São Paulo e em Minas Gerais. Petrópolis: Vozes, 1981.
_________, Memórias do Sagrado: estudos de religião e ritual. São Paulo: Paulinas, 1985.
CESAR, Waldo. O que é “Popular” no Catolicismo Popular. Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 36, fascículo 141, março de 1976.
CHARTIER, Roger. “Cultura Popular”: revisitando um conceito historiográfico. Estudos Históricos, vol. 8, n. 16. Rio de Janeiro, 1995.
DURKHEIM, Emile. Sociologia. São Paulo: Ática, 1988.
ELIADE, Mircea. Imagens e Símbolos. Lisboa: Arcádia, 1979.
______, Mircea. O Sagrado e o Profano: a Essência das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Os espaços da fé: um estudo sobre o campo religioso.
TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (orgs.). As religiões no Brasil: continuidades e rupturas. Petrópolis: Vozes, 2006.
MARTELLI, Stefano. A Religião na Sociedade Pós-Moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.
PROTA, Leonardo & VÉLEZ RODRÍGUES, Ricardo. Aproximação Transcendental a Vivência Religiosa. In: Religião. Londrina: Eduel, 1997.
ROCHA, Rose M. Morin e Flusser: a teoria da imagem como aventura antropológica e matemática imaginária. Galáxia (São Paulo, Online), n. 25, p. 74-84, jun. 2013. Disponível em: http://revistas.pucsp.be/index. php/galaxia/article/viewFile. Acessado em 19 de fevereiro de 2019, as 22:00 hs.
SANCHIS, Pierre. Problemas na análise do campo religioso contemporâneo. In: MARIN, José Roberto (org.). Religiões, religiosidades e diferenças culturais. Campo Grande: UCDB editora, 2005.
VOVELLE, Michel. Ideologias e Mentalidades. São Paulo: Brasiliense, 1985.
WEBER, Max. Sociologia de la Religion. 1999. http://www.4shared.com/ file/34461679/b5472387/max_weber_-_sociologia_de_la_religion.html?s=1 [acesso em 15 de agosto de 2007].
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
https://www.letras.mus.br/gilberto-gil/16134/ acessado em 19 de fevereiro de 2019, às 19:07.
http://www.gilbertogil.com.br/sec_bio_2017. php. Acessado em 19 de fevereiro de 2019 as 19: 25 minutos.
http://www.escritaglobal.com.br/seu-eu-quiser-falar-com-deus-arte-degil_19.html. Acessado em 19 de fevereiro de 2019 às 19h4 1min.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Teoliteraria - Journal of Literatures and Theologies (On Line) ISSN 2236-9937
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
TeoLiteraria – Journal of Literatures and Theologies owns the copyright of all published material. The whole reproduction of the articles of this Journal in other publications or for any other purpose, by any means, requires a written permission of the editor of this journal. Partial reproductions of articles (abstracts, more than 500 words text, tables, figures and other illustrations) must have a permission written by the publisher and the authors.