A virtude da fortaleza entre espartanos e hobbits
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2019v9n18p46-82Palabras clave:
, Esparta, Hobbit, Virtude, Fortaleza, Tomás de AquinoResumen
Resumo: Este artigo trata da virtude cardeal da fortaleza, conforme entendida na perspectiva da Suma Teológica de Tomás de Aquino, remontando sua permanência histórica a partir de Platão, Aristóteles e Agostinho. Como método comparativo, investigamos a presença da virtude em duas obras de Histórias em Quadrinhos (HQ), sendo a primeira a minissérie Os 300 de Esparta (1999), de Frank Miller, publicada no Brasil em cinco edições, que apresenta uma versão da batalha das Termópilas (480 a.C.), liderada pelo rei espartano Leônidas contra os invasores persas, conforme o relato do grego Hesíodo em sua obra História (V a.C.). A segunda publicação é o volume único Bilbo o Hobbit (1990), com a adaptação do texto para HQ de Charles Dixon e Sean Deming e arte de David Wenzel, baseada no romance O Hobbit (1937), do escritor britânico J.R.R. Tolkien, que narra as aventuras de Bilbo Bolseiro na Terra-Média, onde enfrenta o dragão Smaug com a ajuda dos anões da comitiva de Thorin Escudo-de Carvalho e do mago Gandalf, o Cinzento. Por fim, é possível inferir que a virtude da fortaleza, em seus cinco aspectos na perspectiva tomista (fortaleza, magnanimidade, magnificência, paciência e perseverança), é ponto fundamental na narrativa de ambas as HQ´s.
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