O Mistério que se faz Literatura
DOI :
https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v6n12p5-11Mots-clés :
Teologia e Literatura, Mistério, Figuras, Imagens, EstilosRésumé
Pensar a contemplação do amor - assim como a do mistério - sob uma única forma de realização é empobrecê-lo. Na vida humana como na literatura, existem múltiplas formas de vivenciar o amor e de a ele se referir, e isso torna ainda mais belo, se é possível, esta experiência humana plena de sentido. Não é preciso dizer que “qualquer maneira de amor vale a pena” para perceber o alcance, o significado e a transforma- ção existencial que a experiência de amor, ou a referência a ela, realiza no ser humano. Não há como defini-lo e suas adjetivações correm sempre o risco de serem redutoras. O amor é sempre mais, sempre mais profundo, e remete à percepção do Absoluto que o texto de João já havia denominado: Deus é Amor. Em algum sentido e de alguma forma a experiência de amor, por isso mesmo, não se distancia da experiência do Mistério. Não nos referimos apenas ao Sagrado, mas ao Mistério que se percebe sempre além das palavras, das experiências, dos sentidos e das vivências. O Mistério nos ultrapassa, não no sentido de diminuir ou de aniquilar o humano, mas como indicativo de que se pode ir além, ultrapassar barreiras e colocar- -se em perspectiva de significação para além do real sensível e penetrar nos recônditos do Absoluto.Téléchargements
Publié-e
2016-12-11
Comment citer
Villas Boas, A., & Manzatto, A. (2016). O Mistério que se faz Literatura. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 6(12), 5–11. https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v6n12p5-11
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Editorial
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