Violência e história: o lebenswelt da política.
DOI :
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v21p13-35Mots-clés :
comunismo, terror, violência, tragédia, humanismo.Résumé
Esse texto retoma a crítica de Merleau-Ponty ao livro Zero e o Infinito, no qual o escritor Arthur Koestler denuncia a violência perpetrada pelo regime estalinista através da narrativa do julgamento do líder comunista Rubashov. Desse modo, analisando o debate que confronta a crítica de Merleau-Ponty à obra de Koestler e a retomada da interpretação trágica da história a partir do marxismo, sustentamos a presença ambígua do humanismo e do terror, da fatalidade e da universalidade como elementos estruturantes do lebenswelt da política.
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