O Filósofo e o “Poeta Maldito”

Autores

  • Neide Boechat Faculdade São Bento/UNIFAI

DOI:

https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v5n9p59-77

Palavras-chave:

Jean Paul Sartre, Baudelaire, Poeta Maldito, Beleza, Mal

Resumo

O presente artigo pretende verificar a análise sartriana acerca da vida de Baudelaire que vai muito além de uma simples biografia. Trata-se aqui da escolha que um certo homem fez de si mesmo, em um determinado momento da História. De fato, não encontramos nessa investigação da vida do poeta a preocupação - que de uma forma geral se encontra em obras biográficas - com a documentação de datas ou com a genealogia do investigado, mas para a decisão baudelairiana de escolha pelo mal, exatamente porque é mal e não porque esse mal seja um bem para ele que transparece na sua vocação poética de um repúdio aos valores morais como sobriedade, castidade, trabalho e caridade o que o constitui como poeta maldito, mas é também uma homenagem a esses valores e uma forma de mantê-los. Assim o princípio da poesia é estritamente e simplesmente aspiração humana em direção a uma Beleza superior.

Biografia do Autor

Neide Boechat, Faculdade São Bento/UNIFAI

Doutora em Filosofia pela PUC SP. Professora de Filosofia na Faculdade São Bento (SP) e coordenadora do Curso de Filosofia do Centro Universitário Assunção UNIFAI

Referências

BAUDELAIRE, Charles. Les fleurs du mal. Estocolmo . Jan Förlag, 1944.

SARTRE, Jean-Paul. Baudelaire. Paris. Gallimard, 2000

_______. L’être et le néant. Paris. Gallimard, 2001.

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Publicado

2015-07-16

Como Citar

Boechat, N. (2015). O Filósofo e o “Poeta Maldito”. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 5(9), 59–77. https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v5n9p59-77