Grupo de gestantes na atenção básica: espaço para construção do conhecimento e experiências na gestação
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i3a6Palavras-chave:
cuidado pré-natal, educação em saúde, gestante, papel do profissional de enfermagemResumo
Objetivos: Verificar as expectativas das gestantes sobre oportunidades de aprendizagem a respeito da gestação, trabalho de parto e parto; realizar oficinas de vivência baseadas nas expectativas das gestantes; e avaliar a percepção das participantes das oficinas sobre a vivência nas atividades desenvolvidas. Método: Pesquisa-ação, com abordagem quanti-qualitativa. A coleta de dados foi realizada em duas unidades básicas de saúde do município de Sorocaba, São Paulo, por meio de seis oficinas, no período de maio a agosto de 2016, através de entrevista oral e da aplicação de um perfil sociodemográfico. O conteúdo das entrevistas foi organizado segundo o referencial do discurso do sujeito coletivo; e para o discurso resultante foi aplicada a análise temática. Resultados: Participaram do estudo dez gestantes. Nas expectativas e percepções das entrevistadas, destacaram-se as seguintes categorias temáticas: auxílio para gestação e parto saudáveis, construção coletiva de conhecimentos, criação de vínculo, bem-estar, satisfação com o grupo, espaço/ambiente acolhedor, família, promoção do autocuidado e promoção da autoestima. Conclusão: As oficinas contemplaram as expectativas expressadas pelas gestantes e a sua percepção em relação à experiência nos grupos refletiu a construção de conhecimentos, mobilizou fantasias e diminuiu dúvidas do processo gestacional. Dessa maneira, constatou-se que o grupo de gestantes é uma estratégia de saúde capaz de propiciar resultados favoráveis à gestação saudável, atingindo um maior número de clientes.
Downloads
Metrics
Referências
Lincetto O, Mothebesoane-Anoh S, Gomez P, Munjanja SP. Antenatal care. In: Partnership for Maternal, Newborn & Child Health. Opportunities for Africa’s newborns: practical data, policy and programmatic support for newborn care in Africa [Internet]. Cape Town: Partnership for Maternal, Newborn & Child Health; 2006 [acesso em 28 out. 2016]. Disponível em: http://www.who.int/pmnch/media/publications/aonsectionIII_2.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.
Serruya SJ, Cecatti JG, Lago TG. O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde no Brasil: resultados iniciais. Cad Saúde Pública. 2004;20(5):1281-9. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500022
Leal MC, Theme-Filha MM, Moura EC, Cecatti JG, Santos LMP. Atenção ao pré-natal e parto em mulheres usuárias do sistema público de saúde residentes na Amazônia Legal e no Nordeste, Brasil 2010. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2015;15(1):91-104. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292015000100008
Lefevre F, Lefevre AC. O discurso do sujeito coletivo. Caxias do Sul: EDUCS; 2003.
Minayo MC. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec; 1996. 7. Munari DB, Zago MMF. Grupos de apoio/suporte e grupos autoajuda: aspectos conceituais e operacionais, semelhanças e diferenças. Rev Enferm UERJ. 1997;5(1):359-66.
Pinheiro CPO, Silva RM, Mamede MV, Fernandes AFC. Participação em grupo de apoio: experiência de mulheres com câncer de mama. Rev Latino- Am Enfermagem. 2008;16(4):733-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692008000400013
Zampieri MFM, Gregório VRP, Custódio ZAO, Regis MI, Brasil C. Processo educativo com gestantes e casais grávidos: possibilidade para transformação e reflexão da realidade. Texto Contexto Enferm. 2010;19(4):719-27. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072010000400015
Vieira BD, Parizotto APAV. Alterações psicológicas decorrentes do período gravídico. Unoesc Ciênc ACBS. 2013;4(1):79-90.
Alves VS. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface (Botucatu). 2005;9(16):39-52. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832005000100004
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.