Identificação de maus-tratos entre acadêmicos de saúde

Autores

  • Simone de Melo Costa Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes
  • Orlene Veloso Dias Professora da Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes; Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
  • André Costa Alencar Dias Residente em Psiquiatria no Instituto Raul Soares - FHEMIG
  • Thaynara Rocha de Souza Graduada em enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes. Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
  • Daniel de Melo Freitas Advogado Graduado pela Faculdade Santo Agostinho. Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Thalita Thyrza de Almeida Santa Rosa Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes, Minas Gerais, Brasil.
  • Gabriela Pereira Dias Médica da Estratégia de Saúde da Família de Pirapora, MG, Brasil
  • Júlia Duarte Costa Acadêmica de medicina da Universidade Severino Sombra

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2017v19i3a7

Palavras-chave:

bullying, estudantes de ciências da saúde, universidades, violência

Resumo

Introdução: A violência no ambiente escolar é um problema social grave, que afeta também as Instituições de Ensino Superior. Objetivo: Identificar, entre universitários da área de saúde, a exposição a maus-tratos, na posição de vítima ou de agressor. Métodos: Pesquisa transversal, desenvolvida com dados quantitativos coletados por meio de questionário autoaplicado. O tratamento estatístico considerou o nível de significância p<0,05. Resultados: Participaram do estudo 202 estudantes de Medicina, Enfermagem, Odontologia, Educação Física e Biologia. Uma parcela (14,9%) foi vítima de maus-tratos na universidade, 3,6% já maltrataram algum colega e 42,1% foram observadores de violência entre colegas. O maior percentual de vítimas foi entre as mulheres, acadêmicos sem amigos e os mais jovens (p>0,05). Quanto aos agressores, a maior ocorrência foi entre homens e os de maior idade (p>0,05). Conclusão: Identificamos a ocorrência de situações de violência entre os universitários. Cabe ao corpo docente e aos gestores universitários oportunizar momentos de quebra do silêncio e reflexão do tema, pois silenciar aumenta o poder dos agressores.

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Biografia do Autor

Simone de Melo Costa, Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes

Professora Mestre em Ciências da Saúde, Doutora em Odontologia - Saúde Coletiva. 

Professora do Mestrado em Cuidado Primário em Saúde  e do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros

Orlene Veloso Dias, Professora da Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes; Montes Claros, Minas Gerais, Brasil

Professora do departamento de enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes;  Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Enfermeira, Mestre e Doutora em Ciências.

André Costa Alencar Dias, Residente em Psiquiatria no Instituto Raul Soares - FHEMIG

Médico formado pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes; Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 

Cursando residência Médica em Psiquiatria do Instituto Raul Soares - FHEMIG

Thaynara Rocha de Souza, Graduada em enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes. Montes Claros, Minas Gerais, Brasil

Graduada em enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes. Montes Claros, Minas Gerais, Brasil

Daniel de Melo Freitas, Advogado Graduado pela Faculdade Santo Agostinho. Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Advogado Graduado pela Faculdade Santo Agostinho. Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Thalita Thyrza de Almeida Santa Rosa, Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes, Minas Gerais, Brasil.

Professora Mestre e Doutora em Odontologia - Saúde Coletiva. 

Professora do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes

Gabriela Pereira Dias, Médica da Estratégia de Saúde da Família de Pirapora, MG, Brasil

Médica graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes. Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

Júlia Duarte Costa, Acadêmica de medicina da Universidade Severino Sombra

Acadêmica de medicina da Universidade Severino Sombra

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Publicado

2017-11-13

Como Citar

1.
Costa S de M, Dias OV, Dias ACA, Souza TR de, Freitas D de M, Rosa TT de AS, Dias GP, Costa JD. Identificação de maus-tratos entre acadêmicos de saúde. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 13º de novembro de 2017 [citado 23º de abril de 2024];19(3):133-8. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29719

Edição

Seção

Artigo Original