Dialogismo, polifonia, cronotopo e grotesco em A última gravação de Krapp: uma leitura bakhtiniana
Palabras clave:
Samuel Beckett, Dialogismo, Polifonia, Cronotopo, GrotescoResumen
Este artigo, um recorte de nossa dissertação de mestrado, tem como objetivo apresentar uma análise da peça A última gravação de Krapp, de Samuel Beckett, a partir de conceitos teóricos provenientes dos escritos do teórico da literatura russo Mikhail Bakhtin, tais como dialogismo, polifonia, cronotopo e grotesco. Com o intuito de problematizar a questão das vozes presentes na peça, de acordo com a estrutura dramatúrgica criada por Samuel Beckett, tais conceitos servirão de suporte para uma reflexão que busque compreender a questão das relações existentes entre Krapp e suas alteridades; os jogos e conflitos desenvolvidos entre as diferentes consciências dos diferentes Krapps presentes no texto a partir da materialidade de suas gravações; a questão do espaço-tempo proposto por Beckett na peça; bem como a caracterização grotesca de Krapp e sua relação com a gênese do personagem, dentro do que denominamos, em nossa pesquisa, de poética do fracasso. Este trabalho foi originalmente apresentado como parte de nossa dissertação de mestrado.
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