Formação leitora de jovens brasileiros e portugueses: suportes, títulos e autores
Mots-clés :
Ensino de literatura, Suporte de leitura, Jovens, EscolaRésumé
Neste artigo, apresentamos a análise de um recorte dos dados de uma pesquisa realizada com jovens brasileiros e portugueses. O objetivo é identificar os suportes textuais utilizados para a leitura literária, bem como os autores e obras mais lidos por esse público, a fim de refletir sobre as influências subjacentes a essas escolhas. Para tanto, analisamos as respostas dadas a um questionário aplicado aos estudantes do último ano do Ensino Médio dos dois contextos. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza quantitativa e qualitativa, com aporte teórico em Barthes (2004), Balça e Costa (2017), Pennac (1993), Petit (2009), Todorov (2010), entre outros que discorrem sobre a temática. Os resultados mostram que os jovens preferem ler obras literárias no suporte impresso, as quais são eleitas, na maioria, conforme as exigências das instituições escolares e mercado editorial.
Téléchargements
Références
BALÇA, Ângela. Educação literária na escola. Antares, [S. l.], v. 15, n. 36, p. 1-21, 2023. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/11259. Acesso em: 27 out. 2023.
BALÇA, Ângela; COSTA, Paulo Lampreia. Leitura e educação literária: da viagem possível às restrições do mapa. Ensino em Re-Vista, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 201–220, 2017. DOI: 10.14393/ER-v24n1a2017-9. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/view/37674. Acesso em: 20 abr. 2023.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. Tradução de Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BATISTA, Patrícia Cardoso. Formação de leitores literários no Ensino Médio: tecendo histórias. 2019. 172 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2019. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000226136. Acesso em: 22 fev. 2023.
BATISTA, Patrícia Cardoso; LIMA, Sheila Oliveira. Leitura literária na escola em tempos de pandemia: práticas docentes. Antares, [S.l]. v. 14, n. 32, jan./abr. 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.18226/19844921.v14.n32.06. Acesso em: 03 abr. 2023.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Lei n. 13.696, de 12 de julho de 2018. Institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Lei/L13696.htm. Acesso em: 03 abr. 2023.
BRASIL. PNLD Literário 2020. Ministério da Educação. Brasília. 2020.
CEREJA, William Roberto. Ensino de literatura: uma proposta dialógica para o trabalho com a literatura. São Paulo: Atual, 2005.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL: CGI.Br. TIC Kids online Brasil. 2014: pesquisa sobre o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: CGI.Br; 2015. Disponível em: http://www.cgi.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Kids_2014_livro_eletronico.pdf. Acesso em: 17 mar. 2023.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2009.
COSTA, Paulo Lampreia; AZEVEDO, Fernando Fraga. Do perfil humanista às Aprendizagens Essenciais: por que recantos da escola anda a literatura? In: SOUZA, Renata Junqueira. J.; TORRIJOS, C. C.; BALÇA, A. Brasil, Espanha e Portugal: Literatura, práticas educativas e formação docente São Paulo: Educação Literária, 2020. p. 265-286.
DALVI, Maria Amélia. Educação literária: história, formação e experiências. In: DALVI, Maria Amélia; SILVA, Arlene Batista; SOUZA, Renata Junqueira; BATISTA, Ana Karen Costa (org.). Literatura e educação: história, formação e experiência. Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro: Brasil Multicultural, 2018.
FAILA, Zoara. Retratos da leitura no Brasil. 5. ed. Disponível em: https://www.prolivro.org.br/wp-content/uploads/2020/12/5a_edicao_Retratos_da_Leitura-_IPL_dez2020-compactado.pdf. Acesso em: 17 mar. 2023.
JOUVE, Vincent. A leitura como retorno a si: sobre o interesse pedagógico das leituras subjetivas. In: ROUXEL, A.; LANGLADE, G.; REZENDE, N. L. (org.). Leitura subjetiva e ensino de literatura. Tradução de Amaury C. et. al. São Paulo: Alameda, 2013. p. 53-65.
LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores & leitura. São Paulo: Moderna, 2010.
LAJOLO, Marisa. Literatura: ontem, hoje, amanhã. São Paulo: Editora Unesp, 2018.
LIMA, Sheila Oliveira. Percursos impertinentes na formação de leitores. In: SANTOS, Adilson; LIMA, Sheila Oliveira; PASCOLATI, Sônia (org.). Trilhas literárias na pesquisa e no ensino: dez anos de Profletras-UEL. São Carlos: Pedro & João Editores, 2023. p. 17-38.
LOBO, Camila Teixeira. Gostar de ler: o mangá na formação de leitores. 2018. 53f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia e Documentação) - Instituto de Arte e Comunicação Social, Universidade Federal Fluminense, 2018. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/24502. Acesso em: 03 maio 2023.
OLIVEIRA, Eloiza Silva Gomes. Adolescência, internet e tempo: desafios para a Educação. Educar em Revista, n. 64, p. 283–298, abr. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-4060.47048. Acesso em: 03 maio 2023.
PENNAC, Daniel. Como um romance. Tradução de Leny Werneck. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
PETIT, Michéle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. Tradução de Celina Olga de Souza. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.
PNL (2027). Catálogo PNL. Disponível em: https://pnl2027.gov.pt/np4/livrospnl?cat_livrospnl=catalogo_blx. Acesso em: 03 maio 2023.
PNL (2027). Plano de atividades 2022. Disponível em: https://www.pnl2027.gov.pt/np4EN/file/8/PNL2027.PAA.2022.pdf. Acesso em: 03 maio 2023.
PORTUGAL. Ministério da Educação. Aprendizagens Essenciais. República Portuguesa, agosto 2018. Disponível em: https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-ensino-secundario. Acesso em: 03 maio 2023.
PORTUGAL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Leitura. Disponível em: https://pnl2027.gov.pt/np4/home. Acesso em: 03 maio 2023.
PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants Part 1. On the Horizon, v. 9, n. 5, Sept./Oct. 2001.
RIBEIRO, Ana Elisa. Sem modo avião: jovens e leitura de livros, hoje. Comunicação & Educação, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 93-108, 2020. DOI: 10.11606/issn.2316-9125.v25i1p93-108. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/159026. Acesso em: 19 set. 2023.
ROSÁRIO, Carlos Manuel Barbas do. O lugar da leitura de livros nas práticas culturais dos estudantes do ensino secundário e o papel das bibliotecas escolares: uma pesquisa extensiva no distrito de Portalegre. Tese (Doutorado em Ciências da Educação) - Universidade de Évora, Évora, Portugal, 2018. Disponível em: https://rdpc.uevora.pt/handle/10174/24486. Acesso em: 03 maio 2023.
SABBAG, Daise Maria Antonio; SILVA, Bruna Daniele de Oliveira. Organização do conhecimento na era da cultura de convergência: as fanfictions e a curadoria classificatória. RACIn - Revista Analisando em Ciência da Informação, [S.l], v. 5, n. 2, p. 47-64, 2017. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/download/98881. Acesso em: 03 maio 2023.
TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Tradução de Caio Meira. 3. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2010.
VIVEIRO, Carolina; MARQUES, Marília; PASSADOURO, Rui; MOLEIRO, Pascoal. Os adolescentes e a Internet: padrões de (ab)uso. Adolesc. Saúde, [S.l], v. 11, n. 2, p. 7-18, 2014. https://www.researchgate.net/publication/277890059_Os_adolescentes_e_a_internet_padroes_de_abuso_Teens_and_the_internet_patterns_of_abuse. Acesso em: 03 maio 2023.
ZAMARIAM, Franciela Silva. Cartas à mesa: o ensino da leitura literária através do RPG. Orientadora: Sheila Oliveira Lima. 2018. 180 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2018. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000218592. Acesso em: 15 fev. 2023.
ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino da literatura. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1991.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso 2024
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Les auteurs concèdent à la revue tous les droits d’auteurs en ce qui concernent les travaux publiés. Les concepts émis dans les articles signés sont d’absolue et exclusive responsabilité de leurs auteurs.