Reflexões acerca da presença de intérpretes de língua de sinais nos anos iniciais de escolarização

Autores

Palavras-chave:

Educação inclusiva, Alunos surdos, Intérpretes de língua de sinais

Resumo

Este artigo tem como objetivo problematizar a prática dos intérpretes de língua de sinais - línguas orais nos anos iniciais de escolarização e discutir as implicações da presença deste profissional para os processos de assimilação da língua de sinais pelos alunos surdos e para seus processos de aprendizagem escolar. Conclui-se que, por meio destes profissionais, além de ser mantida a reprodução ideológica que privilegia grupos de poder político, linguístico, social e cultural, uma nova relação de poder tem sido estabelecida no interior da escola, contribuindo para a exclusão educacional dos surdos. Torna-se assim premente uma ressignificação do conceito de inclusão, distanciando-se daquele que o reduz aos espaços escolares, para um sentido mais amplo, que assegure o reconhecimento social, cultural e linguístico das pessoas surdas em todas as esferas sociais.

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Biografia do Autor

Ana Claudia Balieiro Lodi, Universidade de São Paulo

Departamento de Educação, Informação e Comunicação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (DEDIC/FFCLRP-USP). Programa de Pós-graduação em Educação da FFCLRP/USP.

Publicado

2018-09-14

Como Citar

Lodi, A. C. B., & Peluso, L. (2018). Reflexões acerca da presença de intérpretes de língua de sinais nos anos iniciais de escolarização. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 13(3), Port. 123–141 / Eng. 129. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/35798

Edição

Seção

Artigos