La Musicalidad De Los Tincoãs En Los Términos De La Ley 10.639/03:

Estrategia Para La Enseñanza De La Historia Afrobrasilera

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-4174.36.2025e72811

Palabras clave:

Lei 10.639/03, Educação, Cultura afro-brasileira, Ancestralidade, Identidade Cultural

Resumen

La investigación se basa en la hipótesis de que la musicalidad del grupo Os Tincoãs conlleva la construcción de una memoria ancestral, considerando la oralidad de las religiones de origen africano. En este sentido, el sonido del trío se convierte en una herramienta para conectar con la ascendencia e identidad afrobrasileñas, y puede utilizarse para la enseñanza de la historia, de acuerdo con la Ley 10.639/03. El análisis considera la perspectiva de la escritura, el "lugar de habla" de Conceição Evaristo que emerge en la lucha feminista negra, elevada a un tópico de experiencias identitarias, entre las cuales se encuentra el tópico de la escritura, en el que me inscribo, al abordar la "literatura cantada" de la religiosidad africana que se fusiona con elementos católicos y latinoamericanos, constituyendo una amalgama de brasilidad y resistencia negra en el contexto de la dictadura militar brasileña. Esta musicalidad sirve como referencia para las estrategias en las luchas por la educación antirracista y contra el racismo religioso en la educación brasileña.

Biografía del autor/a

Nikolle Soares Matos, Universidade Federal Fluminense

Licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense (2020 - 2025), foi bolsista de iniciação científica pela FAPERJ através do Laboratório No.ar de estudos sobre o cotidiano e tecnologia. Atualmente é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas (PPGDAP) pela UFF. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República e História Afro-Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: ditadura civil militar, mood, clima, música popular brasileira, cultura e brasilidades.

Márcia Regina da Silva Ramos Carneiro, Universidade Federal Fluminense

Professora Associada, lotada no Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense, atuando no Departamento de História nas Disciplinas História do Brasil Republicano e História Econômica Geral (Curso de Ciências Econômicas). Participa do Corpo Docente do Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Ensino de História - ProfHistória -UFF e do Programa de Pós-Graduação Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas (PPGDAP) da UFF/Campos. Possui Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Graduação em História (UFF); Especialização em História do Brasil, Mestrado em História Social e Doutorado em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Atua em pesquisa, principalmente, nos seguintes temas: História e Memória, Cultura e História, militância política, pensamento integralista, estudo das questões de gênero, especialmente acerca das concepções/representações do Ser biológico e Político/Cartesiano: a Mulher, História Política e da Ciência. Coordenadora do Laboratório de Estudos das Direitas e do Autoritarismo (LEDA) e do Laboratório de Estudos da Imanência e da Transcendência (LEIT), desenvolvendo estudos de Ética, da Estética e da Dialética. Editora da Coluna; "Práxis, Poiésis & Theoria" da Revista ContemporArtes (UFABC/SP). Doutorado pelo PPG em Educação da Universidade Federal Fluminense, com o tema: "Gnoses e Escatologias integralistas brasileiras: O Pensamento Brasileiro na síntese integralista: dogma e temporalidades geracionais".

Citas

ALELUIA, Mateus. Mateus Aleluia - A Música de Matriz Africana na Industria Cultural. 2017. (15 min. 41 seg.) Publicado pelo canal Nós Transatlânticos Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=YwJwgoN5r5w. Acesso em: 20/01/2025.

ARANTES, E; FARIAS, J. B; SANTOS, Y. L. Dossiê: Racismo Em Pauta: “A História Que A História Não Conta”. Revista Brasileira de História, v. 41, nº 88, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-93472020v41n88-03. Acesso em: 28 jul. 2025

ALVES, Yatan. Aleluia, Mateus Aleluia, Um recorte sobre a sua obra. Todas as Artes. Revista Luso-brasileira de Artes e Cultura, vol. 5, n.º 3, 2022, pp. 83-98. Disponível em: https://ojs.letras.up.pt/index.php/taa/article/view/13127. Acesso em: 28 jul. 2025

BHABHA, H. K. O local da cultura. Tradução de: Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora Ufmg, 1998

BOTELHO, D; NASCIMENTO, W. F. Educação e religiosidades afro-brasileiras: a experiência dos candomblés. Participação, [S. l.], n. 17, 2011. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/participacao/article/view/24204. Acesso em: 31 maio. 2024.

BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União. Brasília, 10 jan. 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 29 jul. 2025

BRASIL. MEC. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Distrito Federal, outubro, 2004, p.07. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-diversas/temas-interdisciplinares/diretrizes-curriculares-nacionais-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais-e-para-o-ensino-de-historia-e-cultura-afro-brasileira-e-africana. Acesso em: 29 jul. 2025

BÂ, A. Hampaté. A Tradição Viva. In: KI-ZERBO, J. História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2010.

CARNEIRO, M; COSTA, L. Educação preta -Desafios para além de uma educação formal brasileira em busca da re-existência. Abatirá Revista De Ciências Humanas E Linguagens, v. 2, n. 3, 2021. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/11929. Acesso em 09 fev. 2025.

CONCEIÇÃO, J. S. Quando O Assunto É Sobre Religiões De Matriz Africana: Lei

639⁄2003. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, v. 25, n. 45, p. 113–126, 2016. Disponível https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/2289. Acesso em: 28 jul 2025.

EVARISTO, Conceição et al. Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Organização Constância Lima Duarte, Isabella Rosado Nunes. Ilustrações Goya Lopes. 1. ed. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

LEITE, M. J. S. Tráfico Atlântico, Escravidão e Resistência no Brasil. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana. v. 10, n. 19, 2017 Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2017.137196. Acesso em: 28 jul. 2025

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GOMES, N. L. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017

HALL, Stuart. Identidade cultural e diáspora. Comunicação & Cultura, n.1,

, pp. 21-35. Disponível em: https://doi.org/10.34632/comunicacaoecultura.2006.10360. Acesso 29 jul. 2025.

hooks, bell. Ensinando comunidade:uma pedagogia da esperança. Tradução de Kenia Cardoso e Bhuvi Libanio. 1. ed. São Paulo: Editora Elefante, 2021.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. 1. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

MBEMBE, Achille. Necropolitica: Biopoder, Soberania, Estado de exceção, Política da morte. Arte & Ensaios, n. 32, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.60001/ae.n32.p122%20-%20151. Acesso em: 20 jul. 2025.

MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de

hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 62, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i62p20-31. Acesso em: 28 jul. 2025.

TINCOÃS, Os. Canto e Danço pra Curar. Compositores: Mateus Aleluia/Dadinho. In: O Africanto dos Tincoãs. Brasil: RCA Camden, 1975.

TINCOÃS, Os. Cordeiro de Nanã. Compositores: Mateus Aleluia/Dadinho. In: Os Tincoãs. Brasil: RCA Records, 1977.

TINCOÃS, O. Chorojô. Compositores: Mateus Aleluia/dadinho. In: Os Tincoãs. Brasil: Rca Records, 1982.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

PRANDI, Reginaldo. Os orixás e a natureza. Estudos Afro-Brasileiros, v. 3, n. 2, p. 285-307, 9 ago. 2022. Disponível em: https://reginaldoprandi.fflch.usp.br/sites/reginaldoprandi.fflch.usp.br/files/inline-files/Os%20orixas%20e%20a%20natureza.pdf. Acesso em: 29 jul. 2025

PRANDI, Reginaldo. Referências sociais das religiões afro-brasileiras: sincretismo, branqueamento, africanização. In: CAROSO, C.; BACELAR, J. A. (Org.). Faces da tradição afro-brasileira: religiosidade, sincretismo, anti-sincretismo, reafricanização, práticas terapêuticas, etnobotânica e comida. Rio de Janeiro: Pallas, 1999.

REZENDE, R. C. Diáspora africana e refugiados africanos: a herança racista e seus desdobramentos. In: RAMOS, Jô; CARNEIRO, Márcia S. R.. (Orgs.). Refugiados: drama dos séculos XX e XXXI. Rio de Janeiro: ZL Books, 2021, pp. 3-151.

RUFINO, Luiz. Exu e a Pedagogia das Encruzilhadas Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://www.bdtd.uerj.br:8443/handle/1/10434. Acesso em: 29 jul. 2025.

Publicado

2025-08-10

Cómo citar

Matos, N. S., & Carneiro, M. R. da S. R. . (2025). La Musicalidad De Los Tincoãs En Los Términos De La Ley 10.639/03:: Estrategia Para La Enseñanza De La Historia Afrobrasilera. Cordis: Revista Eletrônica De História Social Da Cidade, (36), e72811. https://doi.org/10.23925/2176-4174.36.2025e72811