La Musicalidad De Los Tincoãs En Los Términos De La Ley 10.639/03:
Estrategia Para La Enseñanza De La Historia Afrobrasilera
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-4174.36.2025e72811Palabras clave:
Lei 10.639/03, Educação, Cultura afro-brasileira, Ancestralidade, Identidade CulturalResumen
La investigación se basa en la hipótesis de que la musicalidad del grupo Os Tincoãs conlleva la construcción de una memoria ancestral, considerando la oralidad de las religiones de origen africano. En este sentido, el sonido del trío se convierte en una herramienta para conectar con la ascendencia e identidad afrobrasileñas, y puede utilizarse para la enseñanza de la historia, de acuerdo con la Ley 10.639/03. El análisis considera la perspectiva de la escritura, el "lugar de habla" de Conceição Evaristo que emerge en la lucha feminista negra, elevada a un tópico de experiencias identitarias, entre las cuales se encuentra el tópico de la escritura, en el que me inscribo, al abordar la "literatura cantada" de la religiosidad africana que se fusiona con elementos católicos y latinoamericanos, constituyendo una amalgama de brasilidad y resistencia negra en el contexto de la dictadura militar brasileña. Esta musicalidad sirve como referencia para las estrategias en las luchas por la educación antirracista y contra el racismo religioso en la educación brasileña.
Citas
ALELUIA, Mateus. Mateus Aleluia - A Música de Matriz Africana na Industria Cultural. 2017. (15 min. 41 seg.) Publicado pelo canal Nós Transatlânticos Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=YwJwgoN5r5w. Acesso em: 20/01/2025.
ARANTES, E; FARIAS, J. B; SANTOS, Y. L. Dossiê: Racismo Em Pauta: “A História Que A História Não Conta”. Revista Brasileira de História, v. 41, nº 88, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-93472020v41n88-03. Acesso em: 28 jul. 2025
ALVES, Yatan. Aleluia, Mateus Aleluia, Um recorte sobre a sua obra. Todas as Artes. Revista Luso-brasileira de Artes e Cultura, vol. 5, n.º 3, 2022, pp. 83-98. Disponível em: https://ojs.letras.up.pt/index.php/taa/article/view/13127. Acesso em: 28 jul. 2025
BHABHA, H. K. O local da cultura. Tradução de: Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora Ufmg, 1998
BOTELHO, D; NASCIMENTO, W. F. Educação e religiosidades afro-brasileiras: a experiência dos candomblés. Participação, [S. l.], n. 17, 2011. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/participacao/article/view/24204. Acesso em: 31 maio. 2024.
BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União. Brasília, 10 jan. 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 29 jul. 2025
BRASIL. MEC. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Distrito Federal, outubro, 2004, p.07. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-diversas/temas-interdisciplinares/diretrizes-curriculares-nacionais-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais-e-para-o-ensino-de-historia-e-cultura-afro-brasileira-e-africana. Acesso em: 29 jul. 2025
BÂ, A. Hampaté. A Tradição Viva. In: KI-ZERBO, J. História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2010.
CARNEIRO, M; COSTA, L. Educação preta -Desafios para além de uma educação formal brasileira em busca da re-existência. Abatirá Revista De Ciências Humanas E Linguagens, v. 2, n. 3, 2021. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/11929. Acesso em 09 fev. 2025.
CONCEIÇÃO, J. S. Quando O Assunto É Sobre Religiões De Matriz Africana: Lei
639⁄2003. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, v. 25, n. 45, p. 113–126, 2016. Disponível https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/2289. Acesso em: 28 jul 2025.
EVARISTO, Conceição et al. Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Organização Constância Lima Duarte, Isabella Rosado Nunes. Ilustrações Goya Lopes. 1. ed. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.
LEITE, M. J. S. Tráfico Atlântico, Escravidão e Resistência no Brasil. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana. v. 10, n. 19, 2017 Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2017.137196. Acesso em: 28 jul. 2025
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GOMES, N. L. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017
HALL, Stuart. Identidade cultural e diáspora. Comunicação & Cultura, n.1,
, pp. 21-35. Disponível em: https://doi.org/10.34632/comunicacaoecultura.2006.10360. Acesso 29 jul. 2025.
hooks, bell. Ensinando comunidade:uma pedagogia da esperança. Tradução de Kenia Cardoso e Bhuvi Libanio. 1. ed. São Paulo: Editora Elefante, 2021.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. 1. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.
MBEMBE, Achille. Necropolitica: Biopoder, Soberania, Estado de exceção, Política da morte. Arte & Ensaios, n. 32, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.60001/ae.n32.p122%20-%20151. Acesso em: 20 jul. 2025.
MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de
hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 62, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i62p20-31. Acesso em: 28 jul. 2025.
TINCOÃS, Os. Canto e Danço pra Curar. Compositores: Mateus Aleluia/Dadinho. In: O Africanto dos Tincoãs. Brasil: RCA Camden, 1975.
TINCOÃS, Os. Cordeiro de Nanã. Compositores: Mateus Aleluia/Dadinho. In: Os Tincoãs. Brasil: RCA Records, 1977.
TINCOÃS, O. Chorojô. Compositores: Mateus Aleluia/dadinho. In: Os Tincoãs. Brasil: Rca Records, 1982.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
PRANDI, Reginaldo. Os orixás e a natureza. Estudos Afro-Brasileiros, v. 3, n. 2, p. 285-307, 9 ago. 2022. Disponível em: https://reginaldoprandi.fflch.usp.br/sites/reginaldoprandi.fflch.usp.br/files/inline-files/Os%20orixas%20e%20a%20natureza.pdf. Acesso em: 29 jul. 2025
PRANDI, Reginaldo. Referências sociais das religiões afro-brasileiras: sincretismo, branqueamento, africanização. In: CAROSO, C.; BACELAR, J. A. (Org.). Faces da tradição afro-brasileira: religiosidade, sincretismo, anti-sincretismo, reafricanização, práticas terapêuticas, etnobotânica e comida. Rio de Janeiro: Pallas, 1999.
REZENDE, R. C. Diáspora africana e refugiados africanos: a herança racista e seus desdobramentos. In: RAMOS, Jô; CARNEIRO, Márcia S. R.. (Orgs.). Refugiados: drama dos séculos XX e XXXI. Rio de Janeiro: ZL Books, 2021, pp. 3-151.
RUFINO, Luiz. Exu e a Pedagogia das Encruzilhadas Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://www.bdtd.uerj.br:8443/handle/1/10434. Acesso em: 29 jul. 2025.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Nikolle Soares Matos, Márcia Regina Da Silva Ramos Carneiro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

