Fronteira Brasil-Paraguai (1930-1945)
Análise das práticas educativas a partir da categoria Organização do Trabalho Didático
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-4174.36.2025e73205Palavras-chave:
Fronteira sul de Mato Grosso, Educação escolar, Educação não escolar, Organização do trabalho didático, Ensino simultâneoResumo
Este trabalho analisa a educação na fronteira sul de Mato Grosso durante a Era Vargas (1930-1945), focando nas práticas educacionais dos ervais e Grupos Escolares na região fronteiriça com o Paraguai. O objetivo é examinar a organização do trabalho didático em contextos escolares e não escolares, trata-se de pesquisa bibliográfica que utiliza fontes científicas secundárias e a categoria teórica Organização do Trabalho Didático (OTD) de Gilberto Luiz Alves. O período é marcado por complexidades: crise capitalista, instabilidade política (coronelismo e banditismo), políticas nacionalistas de Vargas e abandono educacional. Na fronteira, as tensões se intensificavam devido à ausência estatal. Identificou-se nos ervais o trabalho como princípio educativo, com relações educativas diretas entre aprendizes e trabalhadores experientes na produção de erva-mate. Na educação formal, o Grupo Escolar Mendes Gonçalves (Ponta-Porã) já apresentava características do ensino simultâneo representando a transição da educação de atividade "tardia e supérflua" para necessidade social.
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