A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E A EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE DIZEM OS EGRESSOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFMG QUE SE GRADUARAM NOS ANOS DE 2011 E 2012
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i2p543-573Palavras-chave:
Formação inicial, Profissionais da educação infantil, Egressos do curso de pedagogia, UFMG.Resumo
Após situar o debate atual sobre formação e formação inicial de professores, o texto aborda a relevância desse tema para a educação infantil como primeira etapa da educação básica, a partir de autores como Campos (2007), Kishimoto (2011), Kramer (2011), Vieira (2017), Gatti (2008), Tardif (2010), Santos e Diniz-Pereira (2016), entre outros. Alguns aspectos da configuração normativa do curso de pedagogia no Brasil são discutidos com base em autores como Saviani (2007), Libâneo (2005, 2006) e Bzerzinski (2008) para, em seguida, apresentar os dados da pesquisa, que utilizou questionário e entrevistas com os egressos do curso de pedagogia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sendo 335 (trezentos e trinta e cinco) egressos do curso a distância, que ingressaram em 2008 e o concluíram em 2011; e 264 (duzentos e sessenta e quatro) egressos do curso presencial, ingressantes em 2008 e concluintes em 2011 e 2012. A pesquisa indicou que os egressos têm uma avaliação bastante positiva do curso, mas apontam lacunas, tais como: ausência da prática como componente curricular; fragilidade da articulação entre as dimensões técnica, teórica e científica da formação; cumprimento burocratizado da carga horária de estágio; utilização insuficiente das novas tecnologias e das mídias digitais. Os egressos demandam ainda que os professores do curso sejam mais flexíveis e abertos ao diálogo. Fica evidente o impacto do curso na trajetória profissional dos participantes da pesquisa, pois 70,4% dos egressos do curso presencial e 92,6% do curso a distância atuam como docentes na educação básica.Referências
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