Exu nas escolas

Rompendo as fronteiras do currículo colonizado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2021v19i3p1131-1155

Palavras-chave:

Currículo, Descolonização, Cultura afro-brasileira, Exu

Resumo

Os currículos, tanto da educação básica quanto os de formação docente, ainda são construídos em uma perspectiva colonial e colonizadora, o que significa, branco, masculino, eurocentrado e excludente, tanto no sentido sociocultural quanto epistemológico. Diante disso, o objetivo deste artigo é discutir as possibilidades para construção de um currículo diverso e multicultural, inspirado na cosmovisão afro-brasileira, centrada na figura do orixá Exu, como parte do projeto de resistência à colonialidade. Para isso dialogamos com os estudos pós-coloniais afro-latino-americanos, com o pensamento social afro-brasileiro e as epistemologias ancestrais do povo de santo. A partir desta discussão, por meio de um estudo teórico com viés bibliográfico, analisamos as tensões sobre o currículo na contemporaneidade e anunciamos as possibilidades de resistência e criação de um currículo diverso, polifônico e multicultural.

Biografia do Autor

João Augusto dos Reis Neto, Universidade Federal de São Paulo

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de São Paulo. Mestre em Educação pela Universidade Federal de São João del Rei. Integrante do Grupo de pesquisa "Culturas Infantis e Pedagogias Descolonizadoras - Laroyê" (UNIFESP), do "Grupo Grupo de Investigação e Invenção em Teorias Transversais para a Educação" (UNIFESP).

Maria Jaqueline de Grammont, Universidade Federal de São João Del Rei.

Mestre e Doutora em Educação. Professora e pesquisadora no Departamento de Ciências da Educação da UFSJ e no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPEDU-UFSJ).

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Publicado

2021-09-29

Edição

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Artigos