QUILOMBOLA EDUCATION: ANALYSIS OF AN EXTENSION PROJECT

Authors

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2020v18i3p1298-1314

Keywords:

Non-formal education, Culture, Quilombola protagonism.

Abstract

This article started from the problem: How can non-formal education contribute to the rescue of the history and memory of a community of quilombo remnants? It aims to promote the appreciation of culture and quilombola protagonism. The theoretical basis is based on the contributions of Geertz, Gohn, Moreira and Candau, Andrade, Santos and Freire. The methodology is anchored in the qualitative approach, through the analysis of documents from the extension project carried out in a quilombola community and from local actions. The results show that the quilombola protagonism is important for valuing and reaffirming the feeling of belonging to the quilombola territory and identity. It was found that non-formal education can be an important ally in the struggle for the ethnic-cultural valorization of these people.

Author Biographies

Marina Graziela Feldmann, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo - SP, Brasil

Pedagoga, Mestre e Doutora em Educação: Currículo. Professora Titular do Departamento de Fundamentos da Educação da PUC-SP. Pesquisadora e Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo PUC-SP. Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) Formação de Professores e Cotidiano Escolar. Autora de vários livros e artigos sobre os seguintes temas: formação de professores, escola brasileira, políticas públicas de formação docente, cultura escolar e diversidade curricular.

Andréia Regina Silva Cabral-Libório, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) Campus Registro

Pedagoga, Mestre em Ensino de Ciências e Matemática. Doutoranda pelo Programa de Pós- graduação em Educação: Currículo pela PUC- SP. Pedagoga do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) Campus Registro. Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do Instituto Federal de São Paulo- IFSP e integrante do Grupo de Pesquisa e Estudos Afro-brasileiros e indígenas (GPEABI). Principais áreas de estudo: Avaliação; Formação de professores; Educação Escolar Quilombola, Educação para as Relações Étnico- Raciais, Etnomatemática.

References

ANDRADE, Tânia (Org.). Quilombos em São Paulo: tradições, direitos e lutas. São Paulo: IMESP, 1997.

ANDRADE, Anna Maria; TATTO, Nilto (Ed.). Inventário Cultural dos Quilombos do Instituto Socioambiental. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2013. Disponível em: https://issuu.com/instituto-socioambiental/docs/pdf-publicacao-final_inventario. Acesso em: 05 maio 2020.

BRASIL. Decreto n.º 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Ano 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm. Acesso em: 22 jun. 2019.

BRASIL. MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF. Ano 2004, p. 1-36: Disponível em: http://www.uel.br/projetos/leafro/pages/arquivos/DCN-s%20-%20Educacao%20das%20Relacoes%20Etnico-Raciais.pdf. Acesso em: 6 mar. 2020.

BRASIL. MEC. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Ano 2012. Disponível em: http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/arquivos-pdf/diretrizes-curriculares. Acesso em 06 mar. 2019.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada Diário Oficial da União, DF, Ano 1988, nº 191-A, Seção I, p. 1. Art. 68, p. 138. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 6 mar. 2019.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. Quilombos ainda existem no Brasil. Fundação Cultural Palmares (FCP), 2008. Disponível em: http://www.palmares.gov.br/?p=3041#:~:text=Levantamento%20da%20Funda%C3%A7%C3%A3o%20Cultural%20Palmares,pode%20chegar%20a%20cinco%20mil. Acesso em 03 jun. 2020.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

GOHN, Maria da Gloria. Educação Não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.

GOHN, Maria da Gloria. Educação não formal nas instituições sociais. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 18, n. 39, p. 59-75, set./dez. 2016. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/3615/2053. Acesso em: 02 mar. 2020.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). 2020. Disponível em: http://www.incra.gov.br/pt/quilombolas.html. Acesso em: 03 jun. 2020.

MOREIRA, Antonio Flávio; CANDAU, Vera Maria (Orgs.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 10. Petropólis - RJ: Vozes, 2013.

PASINATO, Raquel. Planejamento Territorial Participativo: relato de experiências em comunidades quilombolas do Vale do Ribeira/SP. Instituto Socioambiental. São Paulo, agosto de 2012. Disponível em: https://www.socioambiental.org/sites/blog.socioambiental.org/files/publicacoes/planejamento.pdf. Acesso em: 06 mar. 2019.

INCRA. Regularização de território quilombola: perguntas & respostas. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária. Coordenação Geral de Regularização de Territórios Quilombolas – DFQ. 2017. Disponível em: http://www.incra.gov.br/sites/default/files/incra-perguntasrespostas-a4.pdf. Acesso em: 04 jun. 2020.

SANTOS, Sales Augusto dos. A Lei no 10.639/03 como fruto da luta anti-racista do Movimento Negro. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei 63 Federal nº 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 21-37.

SANTOS, Patrícia. Relatório Técnico Científico- RTC- Quilombo de Peropava. Instituto de Terras do Estado de São Paulo- ITESP. 2011.

SILVEIRA, Denise Tolfo; CÓRDOVA, Fernanda Peixoto GERHARDT. A pesquisa científica. In: ENGEL, Tatiana; SILVEIRA, Denise Tolfo (Orgs). Métodos de pesquisa: coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf. Acesso em: 03 jun. 2020.

VON SIMSON, Olga Rodrigues de Moraes; PARK, Margareth Brandini; FERNANDES, Renata Sieiro. Educação não-formal: um conceito em movimento. In: Rumos Itaú Cultural (Org.). Visões singulares, conversas plurais. São Paulo: Itaú Cultural, 2007. v. 3. p. 13-42. Disponível em: http://d3nv1jy4u7zmsc.cloudfront.net/wp-content/uploads/2012/02/000459.pdf. Acesso em: 03 jun. 2020.

Published

2020-09-28

Issue

Section

Dossiê Temático Desafios Curriculares: Diversidade e Inovações na Contemporaneidade