Schemes of deaf students in a combinatorial situation
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i2p056-080Keywords:
Schemes, Gestures, Deaf students, Sign language, CombinatoricsAbstract
The objective of this study was at analyzing the action schemes of two young deaf students in combinatorial situations, based on the scheme construct of Theory of Conceptual Fields by Gérard Vergnaud, in Brazilian Sign Language (Libras) and communicative and cognitive potential of gestures. This is a qualitative approach in design of a descriptive case study, based on a micro genetic analysis associated with videography. The deaf students mobilized schemes in space, associating gestures and signs in Libras, expressing the concepts of addition and one-to-one correspondence (finger-sign). The linguistic choices by the Libras interpreter influenced the resolution of each deaf person. Detailed description of the schemes mobilized by the deaf students may broaden the understanding of their stage of development and benefit mathematics teacher in teaching this concept in an inclusive educational context.
Metrics
References
Alibali, M. W. & Nathan, M. J. (2012). Embodiment in Mathematics Teaching and Learning: Evidence From Learners' and Teachers' Gestures. Journal of the Learning Sciences, 21(2), p. 247-286. https://doi.org/10.1080/10508406.2011.611446
Alibali, M. W, Nathan, M. J., Wolfgram, M. S., Church, R. B., Jacobs, S. A., Martinez, C. J. & Knuth, E. J. (2014). How Teachers Link Ideas in Mathematics Instruction Using Speech and Gesture: A Corpus Analysis. Cognition and Instruction, 32(1), p. 65-100. https://doi.org/10.1080/07370008.2013.858161
Bernardino, E. L. A., Martins, D. A., Moura, J. C. B. & Bastos, S. V. (2020). A Ação construída na Libras conforme a Linguística Cognitiva. Signótica, 32, p. 1-27. https://doi.org/10.5216/sig.v32.62990
Borges, F. A. & Nogueira, C. M. I. (2015). Uma análise do desenvolvimento em atividades matemáticas de alunos surdos inclusos com a intermediação do tradutor intérprete de Libras. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, 8(2), p. 155-181. https://doi.org/10.17921/2176-5634.v8n2
Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2022). https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/acoes-internacionais/divulgados-os-resultados-do-pisa-2022
Castro Filho, J. A., Santana, E. R. S. & Lautert, S. L. (2017). Ensinando multiplicação e divisão do 6º ao 9º ano. Editora Via Literarum.
Correa, J. (2007). A complementaridade entre língua e gestos nas narrativas de sujeitos surdos. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina]. Repositório Institucional da Universidade federal de Santa Catarina. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89581
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. (2005). Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm
Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. (2011). Revoga o Decreto no 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 nov. 2011, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm
Fávero, M. H. & Da Pina Neves, R. S. (2012). A divisão e os racionais: Revisão bibliográfica e análise. Zetetiké, 20(37), p. 35-72.
Fávero, M. H. & Pimenta, M. L. (2006). Pensamento e linguagem: a língua de sinais na resolução de problemas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 19(2), pp. 60-71. https://doi.org/10.1590/S0102-79722006000200008
Goldin-Meadow, S.; Shield, A.; Lenzen, D.; Herzig, M.; & Padden, C. (2012). The gestures ASL signers use tell us when they are ready to learn mathematics. Cognition, 123(3), pp. 1-6. https://doi.org/10.1016/j.cognition.2012.02.006
Goldin-Meadow, S. How gesture works to change our minds. Trends in Neuroscience and Education, 3(1), p. 4-6, 2014. https://doi.org/10.1016/j.tine.2014.01.002
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 12 jul. 2022.
Lei nº 14.191, de 3 de agosto de 2021. (2021). Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a modalidade de educação bilíngue de surdos, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14191.htm
Magina, S.; Campos, T. M. M.; Nunes, T. & Gitirana, V. (2008). Repensando Adição e Subtração: Contribuições da Teoria dos Campos Conceituais (3. ed.). São Paulo, Brasil: Ed. PROEM Ltda.
Magina, S.; Santos, A. & Merlini, V. (2011). Comparação multiplicativa: a força que a expressão exerce na escolha das estratégias de resolução dos estudantes. In XIII Conferência Interamericana de Educação Matemática. Recife. Anais eletrônicos […] Recife: 01-12. Disponível em: https://xiii.ciaem-redumate.org/index.php/xiii_ciaem/xiii_ciaem/paper/viewFile/448/337. Acesso em: 31 jan.2024.
McCleary, L. & Viotti, E. (2011). Língua e gesto em línguas sinalizadas. Veredas, 15(1), p. 289-304.
McNeill, D. (1992). Hand and mind: What gestures reveal about thought. Chicago, USA: University of Chicago Press.
______. (2006). Gesture and Thought. http://mcneilllab.uchicago.edu/pdfs/dmcn_vietri_sul_mare.pdf
Meira, L. (1994). Análise microgenética e videografia: Ferramentas de pesquisa em psicologia cognitiva. Temas em psicologia, 2(3), p. 59-71.
Muniz, C. (2009). A produção de notações matemáticas e seu significado. In M. H. Fávero & C. Da Cunha (Orgs.), Psicologia do conhecimento: diálogo entre as ciências e a cidadania (p. 115-143). Unesco, Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, Liber Livro Editora.
Muniz, S. C. (2018). A inclusão de surdos nas aulas de matemática: uma análise das relações pedagógicas envolvidas na tríade professora - intérprete - surdo. [Dissertação de Mestrado em Educação Matemática, Universidade Estadual de Santa Cruz]. Portal de Dados abertos da Capes. https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7035978
Nunes, T.; Bryant, P.; Burman, D.; Bell, D.; Evans, D. & Hallett, D. (2008). Deaf children’s informal knowledge of multiplicative reasoning. Journal of Deaf Studies and Deaf Education, 14(2), p. 260-277. https://doi.org/10.1093/deafed/enn040
Peixoto, J. L. B. & Cazorla, I. M. (2011). Considerations on teaching math to deaf students. In: SETATI, M.; NKAMBULE, T.; GOOSEN L. (Eds.), Proceedings of the international commission on mathematical instruction study 21 conference: Mathematics and language diversity. São Paulo: Águas de Lindóia, ICMI.
Peixoto, J. L. B. (2015a). Análise dos esquemas de surdos sinalizadores associados aos significados da divisão. Tese. [Doutorado Multi-Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento Universidade Federal da Bahia, Salvador].
______. (2015b). Gestos, sinais e esquemas de aprendizes surdos na multiplicação. Revista Latinoamericana de investigación em Matemática Educativa. 18(3), pp. 359-386.
Piaget, J. & Inhelder, B. (2012). A psicologia da criança. Tradução de Octavio Mendes Cajado. (6. ed.) Editora Difel.
Queiroz, T. V. de. (2011). Quais fatores interferem na resolução de problemas de multiplicação por crianças surdas: a língua ou suportes de representação? [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Pernambuco]. Repositório da Universidade Federal de Pernambuco. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19130
Queiroz, A. A. de. (2022). A compreensão dos esquemas na interação surdo/intérprete em situações da lógica proposicional. [Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Santa Cruz]. Repositório da Biblioteca da Universidade Estadual de Santa Cruz. http://www.biblioteca.uesc.br/biblioteca/bdtd/202011524D.pdf
Segadas-Vianna, C., Bernardo, F. G., Pereira, F. C., Moreira, J. C. dos S., Santos, R. C. dos. & Garcez, W. R. (2020). A influência dos enunciados e dos materiais no ensino da análise combinatória para alunos surdos e para alunos com deficiência visual. Revista Paranaense De Educação Matemática, 5(9), pp. 12-32. https://doi.org/10.33871/22385800.2016.5.9.12-32
Vergnaud, G. (1983). Multiplicative structures. In LESH, R. & LANDAU, M. (Ed.). Acquisitions of mathematics concepts and procedures. New York: Academic Press, 1983. p. 127-174.
______. (1988). Multiplicative structures. In HIEBERT, H. & BEHR, M. (Ed.). Research agenda in mathematics education: number concepts and operations in the middle grades. Hillsdale: Lawrence Erlbaum.
______. (2011). A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Tradução de Maria Lucia Faria Moro; revisão técnica Maria Tereza Carneiro Soares. Curitiba: Ed. da UFPR.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).