Resolução de Problemas, segundo Pólya, para o ensino de probabilidade usando jogos de loteria<br>Problem solving, According to Pólya, for the Probability Teaching, using lottery games
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2018v20i2p369-390Palabras clave:
Resolução de Problemas, Ensino de Probabilidade, Jogos de Loteria.Resumen
Neste artigo, apresentamos uma pesquisa realizada com alunos do segundo ano do ensino médio das escolas públicas de Centro Novo do Maranhão. O objetivo foi investigar a aprendizagem de probabilidade através de jogos de loteria com base em Resolução de Problemas segundo George Pólya. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e os dados foram coletados por meio de observações e mediações em atividades aplicadas aos alunos envolvendo conteúdos de probabilidade. Os resultados revelam que os estudantes apresentaram bom desempenho na resolução dos problemas propostos, assim como em relação à compreensão dos conteúdos discutidos em sala de aula. Isso nos leva a concluir que essa metodologia de ensino baseada em Pólya favorece a apropriação de conceitos matemáticos e desempenha um papel importante nos processos de aprendizagem.
In this article, we present a research carried out with among second year high school students from the public schools of Centro Novo do Maranhão. The goal was to investigate probability learning through lotto games based on Problem Solving, according to George Pólya. It is a qualitative study and the data were collected through observations and mediations in activities applied to students involving probability contents. The results show that the students presented good performance in solving the proposed problems, as well as in relation to the understanding of the contents discussed in the classroom. This leads us to conclude that this teaching methodology, based on Pólya, favors the appropriation of mathematical concepts and plays an important role in the learning processes.
Métricas
Citas
ALLEVATO, N.; VIEIRA, G. Do ensino através da resolução de problemas abertos às investigações matemáticas: possibilidades para a aprendizagem. Quadrante – Revista de Investigação em Educação Matemática. Lisboa/Portugal, v. XXV, n. 1, p. 113-131, 2016.
BORGES NETO, H. et al. A Sequência Fedathi como proposta teórico-metodológica no ensino-aprendizagem de matemática e sua aplicação no ensino de retas paralelas. In: Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste. Educação, Desenvolvimento Humano e Cidadania. São Luís; UFMA, Anais, 2001.
BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. São Paulo: CAEM-IME, USP, 2004.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Básica. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2002.
_________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares Para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006.
FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigações em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. 3. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2009.
FRAGA, R. R. O estudo das loterias: uma abordagem motivadora e facilitadora para aprendizagem de probabilidade no ensino médio. Dissertação (Mestrado em Matemática) Programa PROFMAT. IMPA. Rio de Janeiro, 2013.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 2007.
HELDER, R. R. Como fazer análise documental. Porto: Universidade de Algarve, 2006.
HOEL, P. G.; PORT, S. C.; STONE, C. J. Introdução à teoria da probabilidade. Rio de janeiro: Interciência, 1978.
HUIZINGA, J.; HOMO, L. O jogo como elemento da cultura. Perspectiva: São Paulo. 2000.
LOPES, C. E..; MEIRELLES, Elaine. O Desenvolvimento da Probabilidade e da Estatística. In: ENCONTRO REGIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA LEM/IMECC/UNICAMP, 18., 2005. O Ensino de Matemática e suas práticas. São Paulo: UNICAMP, 2005. p. 01-08. Disponível em: http://www.ime.unicamp.br/. Acesso em: 14 mar. 2015.
LOPES, C. E.. O ensino da Estatística e da Probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cad. Cedes, Campinas, vol. 28, n. 74,. p. 57-73, jan./abr. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 15 jan. 2015.
MOURA, M. O. O jogo e a construção do conhecimento matemático. São Paulo: FDE, 1994. (Série Ideias, 10). Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ ideias_10_p045-053_c.pdf. Acesso em: 14 jun. 2015.
NOBRE, S.; AMADO, N.; PONTE, J. P. da. A resolução de problemas com a folha de cálculo na aprendizagem de métodos formais algébricos. Quadrante – Revista de Investigação em Educação Matemática. Lisboa/Portugal, v. XXIV, n. 2, p. 85-109, 2015.
POLYA, G. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução e Adaptação de Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
PONTE, J. P.da; BROCARDO, J; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. -3. ed. rev. ampl.; 1. reimp. – Belo Horizonte: Autêntica Editôra, 2015.
VAN DE WALLE, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em sala de aula. Trad. Paulo Henrique Colonese. 6. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).