Formação continuada do professor pedagogo em Matemática: reflexões a partir da abordagem de Stephen Ball<br>Mathematics pedagogue teacher continuing education: reflections based on Stephen Ball’s approach
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2020v22i1p120-139Mots-clés :
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Ensino de Matemática, Formação Continuada de Professores, Ciclo Contínuo de Políticas Públicas, Stephen BallRésumé
Este artigo tem o propósito de comentar a abordagem do ciclo contínuo de políticas públicas, de Stephen Ball, a partir de ações de formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental, em Matemática e, mais especificamente, da entrevista realizada com uma formadora responsável por quatro encontros de formação continuada, destinados a professores do 4o ano do ensino fundamental, em Matemática, promovidos pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP). Verifica-se que a lógica da verticalidade ainda impera na implementação das políticas públicas de formação continuada de professores, por meio da qual as ações oficiais definem e dirigem a prática docente em detrimento das reais demandas do professor.
This article aims at commenting Stephen Ball’s continuing cycle of public policies approach, based on continuing education actions of elementary school early years’ Mathematics teachers, and more specifically, based on the interview with an educator in charge of four continuing education meetings addressed to elementary school 4th grade Mathematics teachers, promoted by the São Paulo City Department of Education (SME-SP). One can see that the logic of verticality still prevails when implementing teachers’ continuing education public policies, through which official actions define and command teaching practice to the detriment of teachers’ actual needs.
Métriques
Références
BALL, S. Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em educação. Currículo sem fronteiras, Porto Alegre, v. 1, n. 2, p. 99-116, jul./dez. 2001. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2019.
______. Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e da pesquisa em política educacional. Currículo sem fronteiras, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 10-32, jul./dez. 2006. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss2articles/ball.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2019.
DIAS, R. E. Ciclo de políticas curriculares na formação de professores no Brasil (1996 – 2006). 2009. 248 f. Tese (Doutorado em Educação) –Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: <http://www.curriculo-uerj.pro.br/imagens/pdfTeses/CICLO_DE_P_71.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2019.
LOPES, A. C. Discursos nas políticas de currículo. Currículo sem Fronteiras, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 33-52, jul./dez. 2006. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol6iss2articles/lopes.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2019.
______. Política de currículo: recontextualização e hibridismo. Currículo sem Fronteiras, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 50-64, jul./dez. 2005. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol5iss2articles/lopes.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2019.
MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação e Sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2019.
ROSA, S. S. Entrevista com Stephen J. Ball - Privatizações da educação e novas subjetividades: contornos e desdobramentos das políticas (pós) neoliberais. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, vol.18, n. 53, p. 457-466, abr./jun. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v18n53/12.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2019.
SANTOS, L. L. C. P.; DINIZ-PEREIRA, J. E. Tentativas de padronização do currículo e da formação de professores no Brasil. Cad. Cedes, Campinas, v. 36, n. 100, p. 281-300, set./dez., 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v36n100/1678-7110-ccedes-36-100-00281.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2019.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para o ensino fundamental: Ciclo I. São Paulo: SME/DOT, 2007. Disponível em: < https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/1077/OrientaCurriculares_ExpectativasAprendizagem_EnsFnd_cicloI.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2019.
TARDIF, M. A profissionalização do ensino passados trinta anos: dois passos para a frente, três para trás. Educação e Sociedade, Campinas, v. 34, n. 123, p. 551-571, abr./jun. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v34n123/13.pdf. Acesso em: 27 abr. 2019.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).