Taller de investigación sobre prácticas socioculturales en la formación de profesores de matemáticas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i3p098-123

Palabras clave:

Prácticas socioculturales, Estudio de la realidad, Formación continua de profesores de matemáticas, Enseñanza de las matemáticas, Interdisciplinariedad

Resumen

Las interconexiones que involucran las Matemáticas, la sociedad, la cognición y la cultura, con sus implicaciones para la formación de profesores de Matemáticas y la enseñanza de las Matemáticas constituyen el objeto de este artículo. Se trata de los resultados de una investigación aplicada, realizada con estudiantes de posgrado stricto sensu en Educación en Ciencias y Matemáticas, que abordó investigaciones sobre prácticas socioculturales en la formación continua. La pregunta de investigación planteó: ¿Cómo pueden las investigaciones sobre prácticas socioculturales contribuir a la elaboración de orientaciones didácticas para la enseñanza de las Matemáticas desde un enfoque interdisciplinario? El objetivo fue hacer una descripción comentada del desarrollo de un taller sobre investigaciones de prácticas socioculturales que posibiliten exploraciones didácticas de estas prácticas para la enseñanza de las Matemáticas. La investigación se llevó a cabo en forma de taller que exploró estas prácticas a través de investigaciones orientadas en el aula, seguidas de investigaciones bibliográfica y de campo, buscando organizar dossiers de las prácticas investigadas, con el fin de ofrecer contribuciones a la formación de profesores de Matemática en la educación básica. Los resultados revelan que, en el proceso educativo-formativo, los participantes se vieron desafiados a construir sus métodos de búsqueda, comprensión y conexión de los conocimientos explícitos en las prácticas socioculturales y las diversas representaciones que pueden materializarse, a partir de los conocimientos matemáticos adquiridos a lo largo de su trayectoria educativa.

Biografía del autor/a

Iran Abreu Mendes, Universidade Federal do Pará

Bolsista Produtividade em Pesquisa Nível 1C do CNPq, Possui graduação em Licenciatura em Matemática e em Licenciatura em Ciências, ambas pela Universidade Federal do Pará (1983), Especialização em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Pará (1995), Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1997), Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2001) e Pós-doutorado em Educação Matemática pela UNESP/Rio Claro (2008). Atualmente é professor Titular do Instituto de Educação Matemática e Científica da Universidade Federal do Pará (IEMCI), onde atua como pesquisador do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemáticas. Tem experiência no ensino de Cálculo, Geometria Analítica e Euclidiana, História da Matemática, História da Educação Matemática, Didática da Matemática e Fundamentos Epistemológicos da Matemática. Desenvolve pesquisas sobre: Epistemologia da Matemática, História da Matemática, História da Educação Matemática, História para o Ensino de Matemática, Práticas Socioculturais e Educação Matemática, Diversidade Cultural e Educação Matemática. Líder do Grupo de Pesquisa Práticas Socioculturais e Educação Matemática (GPSEM/UFPA).

Carlos Aldemir Farias, Universidade Federal do Pará

É professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde atua como docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemáticas, linha de pesquisa Docência e Diversidade. É graduado em Ciências Sociais (Antropologia), mestre em Educação, ambos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e doutor em Ciências Sociais (Antropologia) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Cursou pós-doutorado em Educação, com bolsa do CNPq (2013-2014), quando realizou pesquisa sobre práticas socioculturais com o propósito de fornecer subsídios à formação de professores da escola básica. É membro efetivo da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), vice-líder do Grupo de Pesquisa Práticas Socioculturais e Educação Matemática (GPSEM) e integrante do Núcleo Gera, ambos da UFPA. Desde 1997, é ligado, como pesquisador, ao Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM) da UFRN. É editor de livros científicos e das revistas REMATEC e EXPERIMENTART. Coordenador da coleção Contextos da Ciência na Editora Livraria da Física (São Paulo). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia e Educação, e atua numa perspectiva inter-transdisciplinar nos seguintes temas: formação de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental; práticas docentes e diversidade cultural; saberes da tradição; memória; povos tradicionais; oralidade; mito; histórias de tradição oral na escola; e cultura.

Citas

Almeida, M. C. (2010). Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição (Col. Contextos da Ciência). Editora Livraria da Física.

Araújo, E. M. (2020). Cisternas: uma tecnologia para armazenagem de água no semiárido (Série Tecnologias para o campo, n. 1). IFCE.

Berger, P. L., & Luckmann, T. (2012). A construção social da realidade (34. ed.; F. de S. Fernandes, Trad.). Vozes. (Obra original publicada em 1966).

Bishop, A. J. (1999). Enculturación matemática: la educación matemática desde una perspectiva cultural (G. Sánchez Barberán, Trad.). Paidós. (Original publicado em 1990).

Bloor, D. (1998a). Poderá existir uma Matemática alternativa? In Grupo TEM (Org.), Sociologia da Matemática: cadernos de educação e matemática (n. 3). APM.

Bloor, D. (1998b). Negociação no pensamento lógico e matemático. In Grupo TEM (Org.), Sociologia da Matemática: cadernos de educação e matemática (n. 3). APM.

Bloor, D. (1998c). Uma abordagem naturalista da Matemática. In Grupo TEM (Org.), Sociologia da Matemática: cadernos de educação e matemática (n. 3). APM.

Brasil. Ministério da Educação e Cultura. (1998a). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: Matemática – 1ª a 4ª série. MEC.

Brasil. Ministério da Educação e Cultura. (1998b). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: Matemática – 5ª a 8ª série. MEC.

Brasil. Ministério da Educação e Cultura. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Matemática. MEC.

Conceição, C. L. B., Farias, C. A., & Mendes, I. A. (2024). Produção de farinha de mandioca como prática sociocultural a ser inserida nas atividades escolares. In Anais do 7º Congresso Brasileiro de Etnomatemática. IFAP. Disponível em https://www.even3.com.br/anais/7-congresso brasileiro de etnomatematica cbem 324105/800069 producao de farinha de mandioca como pratica sociocultural a ser inserida nas atividades escolares (Acesso em 13 de maio de 2025).

Corrêa, L. N. (2021). Cultura: em 250 conceitos e definições (Vol. 1). Cvm Lavde.

Davis, P. J., & Hersh, R. (1989). A experiência matemática (4. ed.; J. B. P. de Carvalho, Trad.). Francisco Alves. (Original publicado em 1981).

Dossiê Rematec: práticas socioculturais e educação matemática (Revista de Matemática, Ensino e Cultura, 7(11), jul.-dez. 2012).

Farias, C. A., & Almeida, M. C. (2025). Educação e Saberes da Tradição. LF Editorial.

Farias, C. A., & Mendes, I. A. (2014). As culturas são as marcas das sociedades humanas. In I. A. Mendes & C. A. Farias (Orgs.), Práticas socioculturais e educação matemática (Coleção Contextos da Ciência). Editora Livraria da Física.

Khidir, K. S., & Mendes, I. A. (2023). Práticas socioculturais investigadas no povo Kalunga e suas implicações para a formação de professores. Rematec, 18(45), e2023007. https://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/546 (Acesso em 13 de maio de 2025).

Klein, R. G., & Edgar, B. (2005). O despertar da cultura: a polêmica teoria sobre a origem da criatividade humana (A. L. V. de Andrade, Trad.). Jorge Zahar Editores. (Obra original publicada em 2002).

Lévy, P. (1997). A ideografia dinâmica: rumo a uma imaginação artificial? Instituto Piaget.

Mendes, I. A. (2009). Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem (2. ed., rev. e ampl.; Coleção Contextos da Ciência). Livraria da Física. (Obra original publicada em 2003).

Mendes, I. A. (2016). Práticas socioculturais históricas como objetos de significação para o ensino de conceitos matemáticos. In Anais do XII Encontro Nacional de Educação Matemática (pp. 1 12). SBEM. Disponível em http://sbempe.cpanel0179.hospedagemdesites.ws/enem2016/anais/palestras 1.html (Acesso em 10 de maio de 2025).

Mendes, I. A. (2023). Relações conceituais entre história, cognição e aprendizagem matemática. (2. ed., rev. e ampl.). Editora Livraria da Física.

Mendes, I. A. (2013). The research as a principle for the teaching and learning of mathematics. International Journal for Research in Mathematics Education, 3, 40 59.

Mendes, I. A., & Silva, C. A. F. (2017). Problematização de práticas socioculturais na formação de professores de Matemática. Revista Exitus, 7(2), 100-126.

Mendes, I. A., & Silva, C. A. F. (2018). Problematization and research as a method of teaching mathematics. International Electronic Journal of Mathematics Education, 13(2), 41 55.

Mendes, I. A., & Farias, C. A. (Orgs.). (2014). Práticas Socioculturais e Educação Matemática (Coleção Contextos da Ciência). Editora Livraria da Física.

Moles, A. A. (2012). Sociodinâmica da cultura (1ª reimpressão da ed. de 1974; M. W. B. de Almeida, Trad.; Série Estudos, 15). Perspectiva.

Oliveira, R. P., Mendes, I. A., & Farias, C. A. (2024). A pesca do mapará e a matemática ribeirinha. In Anais do 7º Congresso Brasileiro de Etnomatemática. IFAP. Disponível em https://www.even3.com.br/anais/7-congresso brasileiro de etnomatematica cbem 324105/800095 a pesca do mapara e a matematica ribeirinha (Acesso em 13 de maio de 2025).

Restivo, S. (1998). As raízes sociais da Matemática pura. In Grupo TEM (Org.), Sociologia da Matemática: cadernos de educação e matemática (n. 3). APM.

Silva, C. A. F. (2014). Estudos sobre cultura e práticas sociais: contribuições para a formação de professores de matemática (Relatório de pesquisa de pós-doutorado Júnior). CNPq.

Silva, C. A. F., & Mendes, I. A. (2016). Estudos sobre cultura e práticas sociais: contribuições para a formação de professores de matemática. In Anais do XII Encontro Nacional de Educação Matemática (pp. 1 12). SBEM. Disponível em http://sbempe.cpanel0179.hospedagemdesites.ws/enem2016/anais/autores C.html (Acesso em 10 de maio de 2025).

Snow, C. P. (1995). As duas culturas e uma segunda leitura (G. G. de Souza, Trad.). EDUSP. (Obra original publicada em 1962).

Struik, D. J. (1998). Sobre a Sociologia da Matemática. In Grupo TEM (Org.), Sociologia da Matemática: cadernos de educação e matemática (n. 3). APM.

Vergani, T. (2009). A criatividade como destino: transdisciplinaridade, cultura e educação (C. A. Farias, I. A. Mendes & M. C. de Almeida, Orgs.; Coleção Contextos da Ciência). Editora Livraria da Física.

Vergani, T. (2000). Educação etnomatemática: o que é? Pandora.

Vergani, T. (1991). O zero e os infinitos: uma experiência de Antropologia cognitiva e Educação Matemática intercultural. Minerva.

Wagner, R. (2012). A invenção da cultura (M. C. de Souza & A. Morales, Trad.). Cosacnaify. (Original publicado em 1975).

Wilder, R. (1998). A base cultural da Matemática. In Grupo TEM (Org.), Sociologia da Matemática: cadernos de educação e matemática (n. 3). APM.

Wilder, R. (1981). Mathematics as a cultural system. Pergamon.

Publicado

2025-08-31

Cómo citar

Mendes, I. A., & Farias, C. A. (2025). Taller de investigación sobre prácticas socioculturales en la formación de profesores de matemáticas. Educação Matemática Pesquisa, 27(3), 098–123. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i3p098-123