Os desafios do professor intérprete de Libras nos anos iniciais do Ensino Fundamental: um estudo de caso na perspectiva da Teoria da Subjetividade

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DOI :

https://doi.org/10.23925/2318-7115.2020v41i1a4

Mots-clés :

Professor Intérprete, Teoria da Subjetividade, Surdez e Autismo

Résumé

Este artigo trata da análise da atuação de uma professora intérprete de anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escola do Distrito Federal, tendo como foco a sua constituição subjetiva mediante a singularidade do contexto em que sua atividade se desenvolve. Configurado como um estudo de caso, optamos pela Teoria da Subjetividade de González Rey como constructo teórico de sustentação deste estudo. E em consonância com essa teoria, a opção metodológica verteu-se para Epistemologia Qualitativa cunhada pelo mesmo autor. Assim, a construção das informações a serem analisadas se deu por meio de situações conversacionais, análise de documentos e de instrumento elaborado para completar frases. O aspecto singular de professor intérprete de um aluno surdo com transtorno do espectro do autismo foi o diferencial no cenário escolar e que conduziu as autoras a lograr o desvendamento da constituição subjetiva desta profissional.   

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Larissa Pereira Gonçalves, Universidade de Brasília

Possui graduação em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário Planalto do Distrito Federal e em Pedagogia pela Universidade de Brasília. É especialista em Ensino de Português como Segunda Língua para estudantes surdos e/ou com deficiência auditiva pelo Instituto de Letras, Departamento de Linguistica da Universidade de Brasília (UnB). Mestranda em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde no Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) sob orientação da doutora Maristela Rossato. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: desordem do processamento auditivo central (atendimento especializado ao aluno com DPAC ), Educação Inclusiva, Deficiência Auditiva e surdocegueira. Intérprete Educacional de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Atua na área de formação de professores com cursos de formação continuada focados no atendimento ao aluno com desordens e distúrbios de aprendizagem - dentre eles, DPAC, TDA/H, dislexia, disgrafia, discalculia e dificuldades no processo de alfabetização e letramento. Atuou como professora do curso de Pedagogia para surdos ministrando as seguintes disciplinas: Alfabetização do estudante surdo em Português, Leitura e Produção de Texto (abordagem bilíngue), Alfabetização de Jovens e Adultos.

Esmeralda Figueira Queiroz, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal

Doutora em Educação pela Universidade de Brasília. Estudos no eixo do letramento e formação de professores com foco na sociolinguística e surdez. Mestra em Educação pela Universidade de Brasília com estudos na área do desenvolvimento atípico - surdez. Especialista em Educação Especial (UnB). Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional (UnB). Pedagoga com hablitação em Magistério e Orientação Educacional. Tem experiência na educação de crianças deficientes intelectuais e deficientes auditivos/surdos, no ensino superior e pós-graduações com a formação de professores e psicopedagogos. Como docente da Secretaria de Educação do Distrito Federal foi cedida ao Centro de Educação da Audição e Linguagem - CEAL Ludovico Pavoni, trabalhou no CAS- Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez, com atendimento educacional especializado (AEE) com crianças surdas em início de escolarização e com a formação continuada de professores.Atuou no AEE em SRE para Sudez/Deficiência Auditiva. Atualmente é Pedagoga da Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem. Pesquisadora Associada do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Surdez da UFRJ no projeto Educação e Surdez. Na clínica psicopedagógica atende a crianças e adolescentes com NEE e com dificuldades de aprendizagem. Áreas de interesse: educação especial/atendimento educacional especializado, educação inclusiva, surdez, demais necessidades educacionais especiais, acessibilidade, linguagem, alfabetização, letramento, dificuldades de aprendizagem, aquisição de conceitos e formação de professores.

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Publiée

2020-05-11

Comment citer

Pereira Gonçalves, L., & Figueira Queiroz, E. (2020). Os desafios do professor intérprete de Libras nos anos iniciais do Ensino Fundamental: um estudo de caso na perspectiva da Teoria da Subjetividade. The ESPecialist, 41(1). https://doi.org/10.23925/2318-7115.2020v41i1a4

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Rubrique

Papers