A obra de arte como ser-criado: considerações sobre A origem da obra de arte

Autores

  • Cid Ottoni Bylaardt Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Fenomenologia, Obra de arte, Origem

Resumo

Em “A origem da obra de arte”, Heidegger faz uma grande reflexão sobre as possibilidades de abordagem da arte. Em seu caminho de pensar, ele descarta a teoria, entendida como um acúmulo de enunciados que pretendem delimitar as propriedades e características dos objetos. Para falar da arte, é preciso colocar de lado toda a teoria sobre ela, e dar um mergulho no horizonte da obra, em busca de sua verdade, sem vasculhar a oficina de trabalho do artista. A obra é, a obra está, a obra existe. Quanto mais deixada a si mesma, em sua solidão, quanto menor for a interferência da cultura em sua determinação, mais ela sobressai como choque, como inquietação, como inabitual. Aí vem a grande questão de todo o discurso sobre a arte de Heidegger: para abordarmos uma obra, devemos nos encher de informações sobre ela, ou mergulharmos em sua verdade, como quer Heidegger?

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Biografia do Autor

Cid Ottoni Bylaardt, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Literatura Comparada pela UFMG, Pós-Doutor em Literatura Comparada pela Universidade de Coimbra, Professor Associado I da UFC- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil, cidobyl@ig.com.br

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Publicado

2015-12-12

Como Citar

Bylaardt, C. O. (2015). A obra de arte como ser-criado: considerações sobre A origem da obra de arte. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (15), 87–104. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/24156

Edição

Seção

Ensaios Literários