A xilografia e o livro de horas:
a tecnologia de reprodução da imagem nos primeiros livros impressos
DOI:
https://doi.org/10.23925/2178-2911.2022v25espp421-444Resumen
Resumo
A investigação trata dos primeiros livros impressos, os incunábulos. A tipologia escolhida foi o Livro de Horas, objeto repleto de imagens, destinado à oração em contexto laico. Estudou-se dois livros: o Horae ad usum Romanum (1493) e o Devote ghetidē vanden levē en̄ passie ihū cristi (1498). Objetivou-se comparar a solução gráfica nas duas edições, a repetição da gravura xilográfica relacionada à memória visual e o recurso da cor, com destaque para os fazeres e saberes gráficos do medievo. O resultado mostra que apesar da possibilidade reprodutiva da imagem impressa com a redução de custo, esse recurso foi pouco utilizado nas obras e a estética visual atendeu a públicos diferentes.
Palavras-chave: Livro de Horas, Incunábulo, Xilografia.
Abstract
This research deals with the first printed books, the incunabula. The typology chosen was the Book of Hours, a fully image decorated prayer object used in secular context. Two books were studied: the Horae ad usum Romanum of parchment (1493) and the Devote ghetidē vanden levē en̄ passie ihū cristi of rag paper (1498). The aim was to compare the graphic solution in the two editions, related to visual memory the reiteration of woodcut engraving, the colour use, emphasizing the medieval knowledge and praxis. The result shows that despite the reproductive possibility of the printed image with the cost reduction, this resource was little used in the works and the visual aesthetics served different audiences.
Keywords: Book of Hours, Incunabulum, Woodcut Engraving.