No. 31 (2025): Ecossemiótica
A ecossemiótica se constitui hoje em um dos campos mais fascinantes da pesquisa acadêmica, o Antropoceno, em sua multiplicidade de leituras e olhares semióticos. A importância da ecossemiótica reside na sua premissa de que a a semiose, ou seja, a ação dos signos rege todos os processos vivos e rudimentarmente também os não vivos em uma ampla eco e cosmo esfera de interelações. Neste escopo, este número da TECCOGS destaca as oportunas casuísticas que permeiam a vasta região amazônica, esta última servindo como espécie de hiperobjeto paradigmático, cambiante e insolúvel, um hiperobjeto que a ecossemiótica traduz em hipersigno. São as relações sígnicas que nos permitem penetrar na situação crítica em que as alterações antrópicas realizadas em nossas terras tropicais e equatoriais, do século passado para cá, não são mais reversíveis ou recuperáveis. Portanto, aqui se tem a proposta de uma penetração do conhecimento na intimidade da crise para abrir novos olhares rumo a uma possível superação.