HERMENÊUTICA À BRASILEIRA: QUEM DISSE QUE ÍNDIO NÃO PENSA?
DOI:
https://doi.org/10.19143/2236-9937.2018v8n15p122-139Palavras-chave:
Hermenêutica, contexto, colonialidadeResumo
O objetivo deste trabalho é propor um caminho hermenêutico à brasileira. Para isso, extrair-se-á reflexões hermenêuticas a partir das provocações presentes na narrativa sobre o índio Isaias, no livro Maíra de Darcy Ribeiro. A metodologia valer-se-á de elementos da reflexão pós/des-colonial. Primeiro, do texto à possibilidade de uma nova história. Toda hermenêutica é contextual, por isso, a imposição de uma perspectiva externa configura ato de violência. Em segundo, a narrativa nos provoca a questionar o método. O objetivo é estabelecer uma vigilância epistêmica capaz de perceber as estruturas universalizantes ocultas no próprio método. Terceiro, as provocações nos levam para o elemento central na elaboração de uma hermenêutica à brasileira: a perspectiva vivencial retratada por uma leitura pluralista. Ao término, constatar-se-á que uma hermenêutica à brasileira surge como proposta a um caminho de interpretação plural, não sem ambiguidades, mas direcionado a prática da inclusão e do diálogo inclusive com outras hermenêuticas.Referências
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