Por uma filosofia do “fragmento”: A metáfora do “des-astre” em Lévinas e Blanchot

Autores

  • Edvaldo Antonio De Melo Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM)

DOI:

https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v22p275-307

Palavras-chave:

Fragmento, Metáfora, Ética, Escritura, Desastre.

Resumo

Como a metáfora do des-astre da literatura de Blanchot interroga a ética de Lévinas? No presente texto procuramos responder a esta questão na tentativa de mostrar como a ética e a literatura se articulam em Lévinas e Blanchot revelando o sentido ético do “fragmento” que somos, fragmento que advém do des-astre cujo sentido é explicitado neste texto: em termos blanchotianos trata-se de, com a escritura, mostrar a condição fragmentária do humano e, com Lévinas, trata-se de afirmar que “o reino do céu é ético”, no sentido de que tudo o que tem a ver com o humano é ético e que, mesmo quando somos reduzidos a uma minúscula partícula, ainda sim, no fragmento resta o ético. Deste modo, entendemos que a consciência ocidental, na sua busca por princípios e fundamentos do ser, acabou colocando-se como um astro, e seu des-astre foi não ter considerado (con-sideral) outros lugares de expressão como o da ética e o da escritura literária.

Biografia do Autor

Edvaldo Antonio De Melo, Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM)

Doutor em filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Pós-doutorando em Filosofia pela FAJE/BH.

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Publicado

2020-12-14

Como Citar

De Melo, E. A. (2020). Por uma filosofia do “fragmento”: A metáfora do “des-astre” em Lévinas e Blanchot. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 10(22), 275–307. https://doi.org/10.23925/2236-9937.2020v22p275-307

Edição

Seção

Dossiê: Literatura e Religiosidade entre Alteridades e Intertextualidades