Frei Agostinho da Cruz: um poeta para o nosso tempo
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v23p233-245Palabras clave:
Arrábida – liberdade – saudade – crise – alegria – franciscanismo.Resumen
A presente comunicação evoca a figura do poeta franciscano Frei Agostinho da Cruz (1540 – 1619), no momento em que se comemoram os 400 anos da sua morte e os 480 do seu nascimento. Agostinho é apresentado como poeta actual cuja leitura é importante num momento civilizacional em que uma crise poliédrica precisa de directores que indiquem os melhores caminhos para alcançarmos a liberdade interior. Transcendendo os lugares comuns da poesia ao divino do seu tempo e mesmo uma linguagem quinhentista, o frade arrábido apresenta uma obra sólida e teotópica que, expondo sem rebuço os conflitos interiores e as psicomaquias do sujeito poético, reflecte sobre a erosão da dignidade humana durante “crise do renascimento”, propondo linhas de fuga universais e sempre contemporâneas, baseadas na “saudade de Deus”.Citas
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