A duração do dia, de Adélia Prado – o sagrado no cotidiano
DOI:
https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v25p173-194Palabras clave:
Adélia Prado, A duração do dia, sagrado, cotidianoResumen
O objeto de análise deste artigo consiste na obra A duração do dia (2011), publicada no ano de 2010, com a segunda edição em 2011, sendo uma das mais recentes publicações de Adélia Prado. A autora aborda assuntos do cotidiano, do qual a poetisa retira momentos marcantes de significação sagrada no cotidiano. Pretende-se discorrer sobre o diálogo do sujeito do poema com algumas passagens de textos da Bíblia judaico-cristã, exclusivamente na estruturação ou nas partes do mencionado livro, de maneira que o tratamento dos temas desde as epígrafes permita ao leitor realizar uma profunda reflexão a respeito da existência e da fruição estética. Para a análise crítica são empregadas as ideias de Agnes Heller sobre a vida cotidiana e de Rudolf Otto sobre o sagrado, as quais são complementadas com o pensamento de outros autores, Roger Caillois, Georges Bataille, Luis Santos e Silvana Oliveira, Raimunda Alvim Bessa destes dois temas.
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