Identidade do mal em Húmus: dialética entre ser e não-ser
DOI :
https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v1n2p144-160Résumé
Na prosa lírica de Húmus, obra prima do escritor português Raul Germano Brandão, a realidade do mundo é absurda e a vida, acabando na morte, remete para o nada e vale apenas pelo sonho. O sofrimento, a dor, e a morte são fatores determinantes aos quais é impossível fugir. O narrador-personagem questiona, mas a solidão persiste e o Absoluto fecha-se no silêncio. Oscilando entre ser e não-ser, o sujeito não obtém respostas conclusivas para o drama de sua própria finitude. A personagem-narrador não aceita a ideia de sua própria desintegração. Húmus pretende ver o homem na sua totalidade, no seu absoluto: não somente o homem natural, mas sobretudo o homem abstrato e metafísico.Palavras-chave: romance lírico; metafísica; mal.
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Publié-e
2011-12-15
Comment citer
Tofalini, L. A. B. (2011). Identidade do mal em Húmus: dialética entre ser e não-ser. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 1(2), 144–160. https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v1n2p144-160
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