Edições anteriores

  • n. 30 (2023)

    Dentre os dilemas atuais de integração e diferenciação em meio ao campo das artes, destacam-se três eixos de interrogação crítica e teórica sobre o estatuto da obra: a transformação do juízo estético na direção de uma nomeação comparatista diante de obras individuais (de Duve, Aira); a instabilidade da autonomia artística, atuando nos limites entre espaço da obra e mundo comum (Tassinari); a redefinição do problema dos meios artísticos, em novos enfrentamentos da tensão entre especificidade e inespecificidade (Krauss, Rancière). Na literatura, tal conjunto de questões se apresenta em certos modos de teatralidade, que exploram intricações da cenografia da enunciação (Maingueneau), porosidades entre espaço do texto e seus espaços outros, tensões entre situações de enunciação, atos enunciativos e materialidades dos meios, onde também atuam estratégias antiteatrais (Puchner, Fried). Em paralelo, verifica-se tendência à prosificação, seja em atrito com a reconstituição de práticas específicas – “a prosa como questão de poesia” (Siscar, Gleize, Deguy) – ou expansões, como “espetáculos de realidade” (Laddaga), a prosa como meio e questão do campo expandido. Tais dinâmicas enunciativas “ventríloquas”, “corais” (Süssekind) e híbridas apontam para uma crise de escalas relativa aos efeitos socioculturais desestabilizadores oriundos da financeirização e mundialização das economias locais, desdobrando-se mais recentemente no debate sobre a crise ecológica e do Antropoceno, que radicaliza a instabilidade de escalas e medidas constituintes da experiência social e artística.

  • Semana de Arte Moderna no Brasil: 100 anos e uma história ainda em processo
    n. 29 (2022)

    O centenário da Semana de Arte Moderna se apresenta como uma ocasião especial de reflexão sobre o modernismo brasileiro tanto em seu momento histórico quanto em seus desdobramentos, o que inclui o significado atual do seu legado. Nesse contexto, destaca-se uma série de questões, como: modernismo e a aproximação entre as artes; revisão e ampliação no âmbito das artes e da literatura; os limites cronológicos do movimento modernista (antes e depois da Semana de 22); gêneros e suportes: o que muda com o Modernismo?; vanguarda e tradição: uma aproximação que permanece?; contribuições do modernismo para a tecnologia atual; difusão nacional e articulações internacionais do movimento modernista; modernismo e cultura popular, uma aproximação que permanece; modernismo e as múltiplas faces da crítica; modernismo e pesquisa acadêmica: desdobramentos contínuos.

  • n. 21 (2018)

    Editoras:

    Vera Bastazin (PUC-SP)

    Maria do Rosário Lupi Bello (Universidade Aberta – Lisboa)

     

    Capa:

    Luis Girão

  • n. 20 (2018)

    Editoras:

    Maria Rosa Duarte de Oliveira (PUC-SP)

    Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha (UFU)

     

    Capa:

    Luís Carlos Girão (PUCSP)