OBJETIVIDADES E SUBJETIVIDADES NA EDUCAÇÃO MUSICAL: UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA SOBRE OS CURRÍCULOS
Resumo
Este artigo traz uma reflexão sobre a relação entre políticas curriculares e fenomenologia como abordagem interpretativa para a educação musical. Outros objetivos propostos foram contextualizar a fenomenologia, analisar sua colaboração para o estudo dos currículos e explicitar considerações sobre currículos elaboradas a partir de uma perspectiva fenomenológica. Para isso, a pergunta central foi: quais as relações entre fenomenologia e currículo, na educação musical? A relevância deste artigo está na oportunidade de explorar a contribuição da fenomenologia para o avanço dos estudos sobre currículos. O trabalho, de natureza bibliográfica, se baseou nos conceitos trazidos por Silva (1999), sobre currículo, Husserl (1996) e Heidegger (2006), sobre fenomenologia, além dos acréscimos de Ball (2001), Scruton (2009), Eyng et al. (2013), Pacheco (2003) e Swanwick (2014) sobre educação musical, entre outros. Os resultados possibilitaram uma reflexão sobre como a fenomenologia pode auxiliar nas construções curriculares, em especial, em relação à educação musical, mantendo seu viés abrangente e inserindo questões ligadas ao mundo contemporâneo. A abertura fenomenológica trouxe a possibilidade do currículo se tornar um espaço para debates sobre as artes e contextos culturais, além de temas como ideologia, gênero e inclusão, fenômenos cada vez mais abordados e influentes presentes nas políticas educacionais.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2018v16i3p879-910
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Revista e-Curriculum e-ISSN 1809-3876
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