<strong>AS (IM)POSSIBILIDADES DE UMA BASE COMUM NACIONAL</strong>

Autores

  • Maria Luiza Sussekind UniRio/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

base nacional curricular comum, currículos, linha abissal, demonização

Resumo

Este ensaio tece narrativas, experiências e ideias capturadas nos debates sobre a BCN. Desdobra a conversa corrente a partir de dois aspectos que considero relevantes: algumas das noções de currículo em questão; e, algumas das noções de comum em questão – e, tomando esta noção de currículo como documento escriturístico, ou como arma social (entendida como fator de homogeneização dos conhecimentos) que por isso mesmo tem o poder de aprofundamento de uma linha abissal já existente, no sentido dado por Boaventura Sousa Santos. Traçando uma linha abissal esse currículo habita as construções curriculares no cotidiano das escolas criando exclusões, invisibilidades e inexistências; e; potencializa o que é para Pinar uma das mais importantes consequências das unificações curriculares: a demonização dos professores. Concluo defendendo que a busca da justiça cognitiva passa por admitir que é preciso ouvir os professores e reconhecer o poder dos currículos pensadospraticados que já existem nas escolas como experiências vividas e são narrados em seus comunsdiferentes.

Biografia do Autor

Maria Luiza Sussekind, UniRio/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do PPGEdu-UniRio/ Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Coordena o PIBID-CAPES. Possui Graduação em História/PUC-RJ; Mestre em Ciências pelo CPDA/UFRRJ e Doutora em Educação pelo PROPED/UERJ. Finalizou em 2013 o Pós-doutorado em Currículo com William F. Pinar na UBC. Atualmente, é Vice-coordenadora do GT de Currículo/ANPED. Em 2014, publicou “Quem é William F. Pinar?”, DP&Alii.

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Publicado

2014-12-24

Edição

Seção

Dossiê Temático: DEBATES EM TORNO DA IDEIA DE BASES CURRICULARES NACIONAIS