<strong>HETEROGENEIDADE, EXPERIÊNCIA E CURRÍCULO: CONTRAPONTOS À IDEIA DE BASE COMUM NACIONAL E À VONTADE DE EXTERODETERMINAÇÃO DA FORMAÇÃO</strong>
Palavras-chave:
base nacional curricular comum, currículo, políticas de currículo, heterogeneidade, formaçãoResumo
O artigo em pauta elabora e explicita um conjunto de contrapontos em relação à ideia de uma base comum nacional de currículo para a educação básica brasileira. Argumenta em favor do trabalho curricular e formativo tendo a heterogeneidade e a experiência como emergências fundantes de processos formativos, que vão provocar as políticas curriculares para inflexionar suas ações em direção ao currículo como um instituinte cultural generativo. Esses argumentos têm como contexto de inspiração o atual movimento que discute através de iniciativas do Ministério da Educação a construção de uma base comum para o currículo da Escola Básica, tomando como centralidade o conceito de “direito à aprendizagem e ao desenvolvimento”. Neste contexto, o presente artigo tensiona esta perspectiva conceitual tanto na sua concepção política quanto na sua construção pedagógica, na medida em que vincula a aprendizagem à processos formativos percebidos como irredutíveis, irrepetíveis, finitos, social e culturalmente valorados. Nesses termos, experiência, diferença e encontro fazem emergir o ethos, a ética e a perspectiva curricular que inspira os argumentos centrais desse artigo.
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