<strong>MACROCAMPOS COMO PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO E INOVAÇÃO CURRICULAR NO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR</strong>
Palavras-chave:
ensino médio, macrocampos, integração curricularResumo
Este artigo analisa os macrocampos enquanto proposta de integração e inovação curricular, apresentada pelo Programa Ensino Médio Inovador (Pro-EMI) como estratégia para promover uma Proposta de Redesenho Curricular (PRC) capaz de tornar o Ensino Médio mais atrativo, produtivo e dinâmico aos estudantes. Conforme o documento orientador do Pro-EMI (BRASIL, 2013a), macrocampos são campos de ação pedagógico-curricular nos quais se devem desenvolver atividades interativas, integradas e integradoras de conhecimentos e saberes, de tempos e de espaços e dos sujeitos envolvidos com a ação educacional de integração curricular. As ações nesses campos devem se constituir em práticas pedagógicas multi/interdisciplinares a serem efetivadas através de projetos, oficinas, centros de interesse, dentre outras possibilidades. Tomando como referência empírica o processo de implementação do Pro-EMI em uma escola estadual da cidade de Campina Grande/PB, onde são recorrentes as reclamações e tensões pertinentes à operacionalização dos macrocampos, a análise ancora-se na Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e, com base nesta teoria, considera o campo do currículo de acordo com Matheus e Lopes (2011), Lopes e Macedo (2011), Dias (2014). A partir deste referencial e da análise dos sentidos/significados negociados em torno da proposta, argumenta quanto à possibilidade de macrocampo se constituir em significante flutuante, uma vez que no processo de dispersão de sentidos, a proposta de macrocampo ganha autonomia e desloca-se da cadeia de equivalência formada em torna do significante integração curricular, fazendo emergir um novo campo discursivo na disputa pela proposta de redesenho e inovação curricular para o Ensino Médio.
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