SOBRE BASE E BASES CURRICULARES, NACIONAIS, COMUNS: DE QUE CURRÍCULO ESTAMOS FALANDO?

Autores

  • Kátia Silva Cunha
  • Janini Paula da Silva

Palavras-chave:

Politica Curricular. Currículo. Terreno de Disputa. Teoria do Discurso.

Resumo

A partir de um enfoque pós-estruturalista, nosso artigo pretende discutir sobre as articulações políticas que se formam em torno do significante currículo e em como essas articulações influenciam o projeto de uma base nacional comum curricular, transformando esse campo do espaço social num terreno de constante disputa em torno do que é adequado ou não para ser ensinado. Nosso pensamento se desenvolve em torno da argumentação de que um currículo que se prenda a uma base, um padrão e busque construir um fundamento único, tende a ignorar saberes outros presentes nas experiências dos sujeitos sociais, de sua cultura e história. Para tanto, nos debruçamos nos escritos de Lopes e Macedo (2001), entre outros sobre políticas curriculares, currículo. Por fim, tomamos por referência os estudos que permeiam a Teoria do Discurso. Assim, tentamos trazer à baila discussões como: vincular um currículo com base fixa à qualidade da educação ou à solução de problemas educacionais é admitir que essa base fixa sustenta decisões sobre os saberes e atividades de ensino que devem ser direcionados a todos, como se todos fossem iguais e o conhecimento fosse um objeto a ser distribuído.

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Publicado

2016-12-30

Edição

Seção

Dossiê:Aqui já tem currículo:produções e experiências educativas pelo direito à diferença e à justiça social e cognitiva