A INFÂNCIA E A CULTURA DA PAZ NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Autores

  • Tatiane Delurdes de Lima Universidade Federal do Paraná
  • Michelle Popenga Geraim Monteiro Universidade Federal do Paraná
  • Araci Asinelli-Luz Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2018v16i4p1234-1251

Palavras-chave:

infância, cultura da paz, Paulo Freire, escola

Resumo

O presente artigo tem como objetivo enfatizar a discussão da infância e da Cultura da Paz na perspectiva do livro Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire (1970), trazendo contribuições relevantes para as concepções educativas e sociais. Este artigo é uma pesquisa de cunho qualitativo e tem como metodologia o estudo bibliográfico. No contexto social e educacional, em defesa de uma educação com base na conscientização, colaboração e participação, Paulo Freire amplia seu olhar sobre a paz, ligando-a a possibilidades de ação e de diálogo, que constrói e reconstrói o sujeito, pois ao expressar-se por meio da palavra, o indivíduo cria/recria o mundo. É nesse processo que acontece a emancipação de forma coletiva, pois a paz está intrinsecamente ligada à transformação social. Por isso, acreditamos que pensar por esta ótica aumenta a chance concreta de uma realidade educativa melhor através de uma educação para paz, implicando em uma ordem ética com justiça social, em favor da minimização das violências no âmbito escolar.

Biografia do Autor

Tatiane Delurdes de Lima, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná na Linha Cognição, Aprendizagem e Desenvolvimento Humano, sob orientação da Professora Doutora Araci Asinelli da Luz. Graduanda em Tecnologia em Gestão Pública pela Universidade Estadual do Oeste. Especialista em Educação Integral Transformadora pela Faculdade Vicentina e Associação Gente de Bem, com patrocínio da Embaixada da Finlândia. Graduada em Pedagogia - Licenciatura Plena - pela Faculdade Cenecista de Campo Largo - FACECLA (Bolsista PROUNI).

Michelle Popenga Geraim Monteiro, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Educação - Cognição, aprendizagem e desenvolvimento humano - pela Universidade Federal do Paraná (2018). Mestra em Educação (2017) - Teoria e Prática de Ensino, com ênfase nas perspectivas da violência, bullying e Cultura da Paz pela Universidade Federal do Paraná, sob orientação da Professora Doutora Araci Asinelli da Luz. Especialista em Neuropedagogia pelo Instituto Rhema de Educação (2015) e graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Uninter (2012). Bolsista CAPES. Profissional do magistério - docência I da Prefeitura Municipal de Curitiba. Participação ativa no Grupo de Pesquisa Comunidade de Prática de Pesquisa em Educação Preventiva Integral e Desenvolvimento Humano (UFPR).

Araci Asinelli-Luz, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2000). Professora associada do setor de Educação (UFPR). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em prevenção do abuso de drogas, gênero e sexualidade, prevenção da violência contra a criança e o adolescente, educação socioambiental, educação em direitos humanos e cultura da paz. É pesquisadora na linha da cognição, aprendizagem e desenvolvimento humano, do Programa de Pós-Graduação em Educação, do Setor de Educação da UFPR. Participa dos seguintes Núcleos e Grupos de Pesquisa: Educação, Ambiente e Sociedade (NEAS); Diversidades e Educação; Núcleo Interinstitucional de Enfrentamento das Dependências Químicas da UFPR- NIED; Núcleo de Estudos de Pedagogia Social da UFPR - NEPS e Pedagogia, Educação e Complexidade. Representante da UFPR no Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil.

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Publicado

2018-12-18

Edição

Seção

Dossiê Temático: "50 ANOS DA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO: ler a realidade e construir a esperança"