Possibilidades de fundamentos epistemológicos para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil

reflexões a partir do contexto africano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i1p70-99

Palavras-chave:

currículo, ensino da história e cultura africana e afro-brasileira, indigenous knowledge systems (IKS)

Resumo

No Brasil, para a implementação da Lei nº 10.639/2003 é fundamental a descolonização dos currículos. Tal processo pode ser enriquecido a partir da conexão com os debates em países africanos acerca da crítica ao eurocentrismo. No artigo, apresentamos resultados de pesquisa de pós-doutorado e discutimos: a) sobre a crítica a preponderância do eurocentrismo; b) se as Histórias e Culturas construídas pelos/as próprios/as africanos/as integram os seus currículos e c) os desafios das políticas curriculares na África do Sul e em Moçambique para a incorporação de Indigenous Knowledge Systems (IKS). Por meio de pesquisa bibliográfica, utilizamos autores/as como Dei, Gomes, Mapara, Nhalevilo e Shizha. Concluímos que há dificuldades para que tais conhecimentos integrem os currículos devido à permanência da percepção de deslegitimidade desses em relação aos conhecimentos de base eurocêntrica.

Biografia do Autor

Kátia Evangelista Regis, Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Graduada em História pela Universidade de São Paulo (USP - 2000), Mestra (2004) e Doutora (2009) em Educação: Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Pós-Doutorado (2015) realizado no mesmo Programa em parceria com o Departamento de História da Universidade Pedagógica de Moçambique (UPM). Atualmente realiza pós-doutorado na Universidade Púnguè (Moçambique), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). Entre 1998 e 2002 foi educadora e coordenadora do Centro de Educação e Organização Popular (CEOP). Coordenou o Núcleo de Consciência Negra na USP (1998-2002). Lecionou História para o ensino fundamental na Rede Municipal de Educação de São Paulo (2002-2005). É Professora Associada II da Universidade Federal do Maranhão. Docente da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (LIESAFRO), iniciativa pioneira no Brasil implantada em 2015, da qual foi coordenadora entre 2015 e 2020. Integrante do GT nº 21 Educação e Relações Étnico-Raciais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd); da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros/UFMA e do Núcleo Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros/UFMA. Principais temas de discussão na área educacional: Ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, Currículo, Políticas curriculares.

Nilma Lino Gomes, Universidade Federal de Minas Gerais

Pedagoga/UFMG, mestra em Educação/UFMG, doutora em Antropologia Social/USP e pós-doutora em Sociologia/Universidade de Coimbra e em Educação pela UFSCAR.Professora Titular Emérita da Faculdade de Educação da UFMG. Integra o corpo docente permanente da pós-graduação em educação Conhecimento e Inclusão Social -FAE/UFMG. Foi Coordenadora Geral do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Ações Afirmativas na UFMG (2002 a 2013) e, atualmente, integra a equipe de pesquisadores desse Programa. Integrou a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (gestão 2010 a 2014). Foi reitora Pró-Tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB (2013-2014). Foi Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial -SEPPIR - (2015) e do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos (2015-2016) do governo da presidenta Dilma Rousseff. É membro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN).Tem interesse nas seguintes áreas de investigação: diversidade, cultura e educação, relações étnico-raciais e educação, formação de professores e diversidade étnico-racial, políticas educacionais, desigualdades sociais e raciais, movimentos sociais e educação, com ênfase especial na atuação do movimento negro brasileiro.

Emília Afonso Nhalevilo, Universidade Pedagógica de Maputo e Universidade Púnguè

Licenciada em Ensino de Química e Biologia (1994) pela Universidade Pedagógica de Moçambique, Mestra (2002) e Doutora (2007) em Educação de Ciências Naturais pela Curtin University Western (Austrália). Em 2017, foi bolsista da FullBright Visiting Scholar Program, tendo realizado o seu projeto na Escola Steinhardt de Cultura, Educação, e Desenvolvimento Humano na New York University, nos Estados Unidos. É Professora Catedrática em Química pela Universidade Pedagógica de Maputo (UPM/Moçambique).  Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação e Currículo e do Programa de Pós-Graduação em Educação de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Pedagógica de Maputo. Atualmente, é reitora e docente da Faculdade de Educação da Universidade Púnguè (UniPúnguè/Moçambique). Foi diretora do Centro de Estudos Moçambicanos e Etnociências (CEMEC) da Universidade Pedagógica de Moçambique e foi Pró-Reitora para Pesquisa e Extensão na mesma instituição. É facilitadora em seminários e workshops para a capacitação de investigação em Angola, Moçambique, Zâmbia, Uganda, Gana, República Democrática do Congo e Ruanda. É presidenta da African Association for the Study of Indigenous Knowledge Systems (AASIKS). Principais temas de investigação: Ensino de Ciências e Indigenous Knowledge Systems.

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Publicado

2022-03-30

Edição

Seção

Dossiê Temático CURRÍCULO, DIVERSIDADE E DIFERENÇAS CULTURAIS