O professor (de matemática) e alguns ensaios sobre sua identidade<br>The (mathematics) teacher and some essays about his identity
Palavras-chave:
Eu, Outro, Identidade, Ensino de Matemática.Resumo
Neste artigo, argumenta-se em prol da constituição da identidade por duas dimensões inter-relacionadas: (i) uma subjetiva, individual, concreta ou real (“a pessoa vendo a si própria”); (ii) uma objetiva, coletiva, abstrata ou virtual (“a pessoa sendo vista pelo outro”). Defende-se, ao longo das próximas linhas, que, no processo de identificação virtual, prevalece a “coletividade oficial”, melhor dizendo, aquela coletividade que “bate o martelo” no que se refere à definição hegemônica da dimensão objetiva da identidade do professor de Matemática. Tal “coletividade-mor” influencia as demais coletividades (minoritárias em termos de poder de identificação) vinculadas ao indivíduo em foco e por elas é influenciada. Anuncia-se, nas páginas a seguir, que tanto o EU quanto o OUTRO podem ser concretos e/ou abstratos. Em se tratando da identidade do professor de Matemática, enfatiza-se o seguinte atributo (apesar de não se considerá-lo único no que tange à identificação desse profissional): “ensino de Matemática”. Também é realçada neste artigo a identidade do professor que investiga a sua própria prática. Enfim, advoga-se em favor da existência da IDENTIDADE DE UMA COLETIVIDADE DE PROFESSORES (Obs.: docentes de um grupo vendo-se a si próprios; vendo uns aos outros; sendo vistos por indivíduos externos ao grupo e/ou por outras coletividades), estendendo-se a tal “ser coletivo” o ideário de Dubar (2005), originalmente voltado para a identidade de um “indivíduo”.
In this article, we argue in favor of the identity constitution by two interrelated dimensions: (i) a subjective, individual, concrete or real (“the person seeing herself”); (ii) an objective, collective, abstract or virtual (“the person being seen by the other”). It is argued, along the next lines, which in the process of virtual identification prevails the “official community”, in other words, the collectivity that “hits the hammer” as regards the hegemonic definition of the objective dimension of the identity of the Mathematics teacher. This “community-mor” influences other collectivities (which are minority in terms of power of identification) linked to individual in focus and is influenced by them. It is enunciated in the following pages that both the SELF and the OTHER can be concrete and / or abstract. Concerning the identity of the Mathematics teacher, we emphasize the following attribute (despite not consider it unique in relation to the identification of this professional): “Mathematics teaching”. Also is emphasized in this article the identity of the teacher who investigates his own practice. Finally, is advocated the existence of the IDENTITY OF A TEACHERS COLLECTIVITY (Note: teachers of a group seeing to themselves; seeing each other; being seen by individuals outside the group and / or by other collectivities), being extended to such “collective being” the ideas of Dubar (2005), originally focused on the identity of an “individual”.
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