La place des croyances dans la praxéologie d’une enseignante novice d’école primaire : le cas du calcul mental<br>The place of beliefs in the praxeology of a novice primary school teacher: the case of mental arithmetic
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2020v22i4p309-317Palavras-chave:
Théorie anthropologique du didactique, croyance, praxéologie personnelle, calcul mentalResumo
Résumé
Cette recherche vise à enquêter sur le rôle des croyances dans les pratiques en classe de mathématiques d’un professeur des écoles novice. Ici, nous illustrons le cas d’une enseignante qui travaille sur le calcul mental : dans l’analyse de sa praxéologie personnelle, ses croyances sont incluses dans le bloc « technologico-théorique ».
Mots-clés : Théorie anthropologique du didactique, Croyance, Praxéologie personnelle, Calcul mental.
Abstract
This research aims to investigate the role of beliefs in the mathematical practices of a novice teacher. In particular, we will show the case of a teacher who works on the mental computation: in the analysis of her personal praxeologie, we consider beliefs within the “technological-theoretical” bloc.
Keywords: Anthropological theory of didactics, Belief, Personal Praxeology, Mental calculation.
Metrics
Referências
Inspection Générale de l’Éducation Nationale (2006). L’enseignement des mathématiques au cycle 3 de l’école primaire. Rapport n° 2006-034.
Celi V. (2017). Intending teachers’ beliefs and knowledges on mental computation in French primary school: which perspectives for the learning? which needs for the teaching? In Simposium Más allá de la alfabetización numérica: una matemática formativa para la Educación Primaria. 5° Congreso Internacional Educational Sciences and Development (Santander, 25-27 mai 2017).
Chevallard, Y. (1998). Analyse des pratiques enseignantes et didactique des mathématiques : l’approche anthropologique. In R. Noirefalise (Ed.), Actes de l’École d’été de la Rochelle, 91-120.
Croset, M.-C. & Chaachoua, H. (2016). Une réponse à la prise en compte de l’apprenant dans la TAD : la praxéologie personnelle. Recherche en Didactique des Mathématiques, 36(2), 161-196.
Furinghetti, F., & Pehkonen, E. (2002). Rethinking characterizations of beliefs. Mathematics education library, 31, 39-58.
Lester, F. K., Garofalo, J., & Kroll, D. L. (1989). Self-confidence, interest, beliefs, and metacognition: Key influences on problem-solving behavior. In D. B. McLeod & V. Adams (Eds.), Affect and mathematical problem solving: A new perspective (pp. 75-88). New York: Springer-Verlag.
Ponte, J. P. (1994). Knowledge, beliefs, and conceptions in mathematics teaching and learning. In L. Bazzini (Ed.), Proceedings of the fifth International Conference on Systematic Cooperation between Theory and Practice in Mathematics Education (pp. 169-177). Pavia: ISDAF.
Schoenfeld, A. H. (1992). Learning to think mathematically: problem solving, meta-cognition, and sense making in mathematics. In D. A. Grouws (Ed.), Handbook of research on mathematics learning and teaching (pp. 334–370). New York: Macmillan.
Shulman L. S. (1987). Knowledge and teaching: foundation of a new reform. Harvard Educational Review, 57 (1), 1-22.
Vause A. (2011). Des pratiques aux connaissances pédagogiques des enseignants: les sources et les modes de construction de la connaissance ouvragée. Université Catholique de Louvain, Faculté de psychologie et de sciences de l’éducation.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Educação Matemática Pesquisa : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).